A greve dos/as docentes federais é uma mobilização nacional com participação de diversas entidades sindicais e está inserida no contexto da campanha salarial dos servidores públicos federais e da proposta do governo de reajuste zero em 2024. As categorias reivindicam reajuste de 22,71% dividido em três anos (aproximadamente 7% em 2024, 2025 e 2026), enquanto o oferecido pelo governo é 9% fracionado em duas vezes (2025 e 2026), com a primeira parcela paga só no próximo ano. A insatisfação dos servidores/as federais ocorre após meses de reuniões pouco efetivas na Mesa Nacional de Negociação Permanente com o governo, instalada em julho de 2023.
Além da recomposição dos salários, defasados desde os governos Temer e Bolsonaro, outras pautas são reivindicadas: equiparação de benefícios entre servidores dos três poderes, revogaço de medidas atacando o funcionalismo público, recomposição do orçamento das universidades federais e equidade de direitos para servidores aposentados.