Com a Reforma da Previdência, boa parte dos brasileiros e das brasileiras vai perder a chance de conquistar a tão sonhada aposentadoria. Caso o Governo consiga aprovar a idade mínima de 65 anos e a exigência de 49 anos de contribuição para aquisição do benefício integral, muitos trabalhadores do nosso País trabalharão até morrer. E isso não é especulação, é uma constatação: basta comparar quanto anos vivem os brasileiros ao tempo que eles precisam trabalhar para se aposentar.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de sobrevida no Brasil, hoje, é de 75 anos e 5 meses, valores que caem de acordo com as regiões analisadas – no Nordeste, por exemplo, os cidadãos vivem, em média, 70 anos. Nesse sentido, se considerarmos o cenário menos negativo imposto pela PEC 287 que é o da aposentadoria aos 65, os nordestinos terão cincos anos para aproveitar o descanso na terceira idade.
Contudo, para a consolidação deste cenário menos negativo, é necessário que o trabalhador comece a contribuir aos 16 para que consiga atingir os 49 anos de contribuição aos 65 anos de idade. No caso de estudantes que almejam a carreira acadêmica, essa realidade é quase impraticável. Concursos para docentes das Universidades Federais e Estaduais exigem, em maioria, titulação de Doutor, o que requer dedicação integral aos estudos pelo menos até os 24 anos, o que torna a aposentadoria viável aos 73. Como sobreviver?
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