Ainda vivemos em uma sociedade essencialmente machista, onde a mulher protagoniza uma luta árdua e diária para garantir a manutenção de seus direitos e para viver em patamar de igualdade com os homens dentro de casa, no trabalho e na rua. Tão complicado é viver em um País patriarcal, que ainda são necessárias inúmeras Leis, políticas públicas e instituições especiais para construir um olhar isonômico em torno do ser feminino. Nossa própria Constituição – a Constituição Federal de 1988 – dedica alguns de seus dispositivos à proteção ao mercado de trabalho da mulher, à garantia da licença-maternidade e à aposentadoria antecipada em cinco anos.
Resoluções que não são privilégios, mas que representam uma forma de incentivar a contratação feminina por parte das empresas e impedir a diferenciação de salários em relação ao ofertado aos homens; uma forma de proporcionar um ambiente digno para a condução da maternidade e de recompensar, com menos tempo de contribuição e serviços, os três turnos de trabalho que toda mãe enfrenta cotidianamente. E a Previdência Social é a entidade administrativa responsável por garantir e manter esses direitos. Mas com a Reforma de Michel Temer, através da PEC 287, este cenário pode mudar e, mais uma vez, a mulher vai ser vítima da violação de direitos – com a ampliação da idade mínima para 65 anos e do tempo de contribuição para 49 anos – e ser sujeita a uma sociedade que não pensa no bem comum.
Ser mulher é uma batalha! Ser mulher é lutar todos os dias pelo seu próprio direito.
Ao longo desta semana, vamos discutir e analisar a Previdência Social como um direito da Mulher. Acompanhe nossa Campanha Contra a Reforma da Previdência.
Também é sobre você!
É sobre todos nós!