O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (ADUFC-Sindicato), participou nos dias 8 e 9 (quarta e quinta-feira), do Ciclo de Debates com o tema “Previdência atual e sua reforma”, nas Universidades Federais de Goiás (UFG). O ciclo teve como objetivo principal discutir e informar aos professores, técnicos e a comunidade como a Reforma da Previdência pode impactar suas carreiras e a sociedade.
UFG – Regional Catalão
Na quarta-feira (8), o debate aconteceu no auditório Prof.ª Lívia Abrahão do Nascimento (Bloco Didático II), da UFG localizada no município de Catalão – GO. A ADUFC-Sindicato estava sendo representada pelo seu secretário-geral, Profº Enio Pontes, que participou da mesa de debate junto com o presidente do PROIFES-Federação, Prof. Eduardo Rolim e a presidente Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/GO), Ailma Maria de Oliveira.
O secretário-geral reforçou sobre a urgência em debater a previdência na sociedade. “É muito importante debatermos sobre a reforma da previdência (PEC 287), a sociedade precisa saber das mudanças, com urgência”, afirmou.
Ailma Maria enfatizou a necessidade de resistência da população, da classe trabalhadora. “Hoje estamos numa situação agravante, o Brasil está vulnerável em sua ordem social e democrática. Temos que ter uma perspectiva de desenvolvimento de projeto social”, explica. A professora ainda abordou a destruição do projeto de sociedade brasileira democrática, o direito ao trabalho digno e a aposentadoria.
UFG Goiânia
Já na quinta-feira (9) o evento aconteceu na Biblioteca Central da UFG, Campus Samambaia. Nesse dia a ADUFC-Sindicato estava sendo representada pelo seu presidente, Prof. Leonardo Monteiro que também participou da mesa de debate junto com o Profº Eduardo Rolim e a Assessora jurídica do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Goiânia (Sindmetal-GO), Maria Eugênia Neves Santana.
Em sua fala, o professor Eduardo Rolim, destacou as principais consequências para o servidor público. Eduardo fez uma comparação com os grupos de aposentados de cada geração e o que mudou entre eles, seja na aposentadoria ou pensão. Ele ressalta, também, a importância de conscientizar a população em geral sobre o teor desta reforma.
“Temos que promover o esclarecimento, a mobilização e em seguida buscar as bases parlamentares. É preciso mostrar os pontos inaceitáveis da reforma”, afirmou o professor quando questionado sobre as medidas que devem ser tomadas para barrar a decisão.
“A reforma vem como forma de retrocesso, não podemos deixar que essa PEC 287 da Reforma da Previdência seja aprovada, a luta é sobre todos nós, a ADUFC-Sindicato, também, já começou sua campanha no Ceará, vamos à luta contra mais um retrocesso do governo federal”, reforçou o Presidente da ADUFC-Sindicato, Prof. Leonardo Monteiro.
Maria Eugênia, assessora jurídica do Sindmetal, esclareceu as principais modificações, caso a reforma seja aprovada. Ela ainda deu destaque às dificuldades que serão enfrentas por uma grande parcela da população. “Com essas mudanças teremos grande parte da sociedade marginalizada”, aponta.
O presidente da Adufg, Flávio Alves da Silva, estava como mediador dos dois eventos.
“Os sindicatos, as centrais e toda a população têm que debater a Reforma da Previdência com inteligência e boas estratégias. Essa é a chave para termos sucesso na luta”, afirmou o Presidente da Adufg. *com informações da assessoria de comunicação da ADUFG-Sindicato.
Sobre a Reforma
A Reforma da Previdência – Proposta de Ementa Constitucional 287/16 – elaborada pelo Ministo da Fazenda Henrique Meirelles, é mais uma medida do atual governo federal que pretender limitar direitos e taxar ainda mais o bolso do cidadão. No momento, o texto oficial desta Reforma está na Câmara dos Deputados, aguardando apreciação da Comissão Especial criada pelo presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para depois seguir em votação no plenário da Casa. Se aprovada em dois turnos por 3/5 dos deputados federais, a PEC 287 segue para o Senado, onde passa pelos mesmos procedimentos.
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