Na manhã desta sexta-feira (4), foi realizada, no auditório Engenheiro Candido Pamplona, no Centro de Tecnologia da UFC (Campus do Pici, Assembleia Geral Extraordinária, com a presença de 279 professores e a participação de alunos do movimento estudantil da universidade. Os docentes da UFCA, UNILAB e dos campi da UFC no interior do estado participaram através de videoconferência.
Na pauta da Assembleia Geral Extraordinária estava a homologação da consulta plebiscitária sobre a deflagração de greve por tempo indeterminado dos docentes da UFC, UFCA e UNILAB, realizada nos dias 31 de outubro e 01 de novembro de 2016.
O presidente da Comissão Eleitoral, Prof. Lindberg Lima Gonçalves, fez um breve relato do processo estabelecido para a consulta e procedeu a leitura da Ata da apuração, com o resultado final, onde votaram 1.579 professores, sendo 666 a favor da greve por tempo indeterminado e 913 contra.
Na votação da homologação do plebiscito, dos 279 professores presentes, 149 votaram a favor do resultado da consulta e 85 contra (com 7 abstenções).
Os encaminhamentos da Assembleia foram os seguintes:
• Apoio aos estudantes nos locais ocupados, com ajuda material/financeira (água, alimentação, etc).
• Orientação a todos os professores para suspender as aulas onde houver alunos em greve, para não prejudicá-los, sem violentar o direito dos estudantes que queiram participar do legítimo movimento de greve estudantil.
• Ofício comunicando os Reitores das universidades e os Conselhos Superiores sobre o apoio dos professores à greve dos alunos.
• Apoio aos estudantes nos Conselhos Superiores das universidades na demanda pela reformulação do calendário letivo.
• Participação dos docentes na reunião do setor das federais do Andes-SN em Brasília nos dias 05 e 06 de novembro. Os professores serão: Profª. Geny Lustosa, Profª. Maria do Céu de Lima e Prof. Rafael dos Santos.
• Criação de uma Comissão de Mobilização que tenha disponível um fundo financeiro para essa mobilização. Nomes já inscritos: Profª. Maurilene do Carmo, Profª. Beatriz Furtado, Prof. Clovis Juca Neto, Profª. Margarida Pimentel, Profa Eulalia, Profa Henrique, Profa Geni ,Prof. Leonardo Monteiro e Prof. Enio Pontes.
• Realização de palestras e debates para discutir a situação temerosa e ameaçadora que a categoria sofre, mais os retrocessos no Brasil.
• Moção ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).
• Paralisação no dia 11 de novembro contra a PEC 55 (antes 241) e os retrocesso na educação.
• Assembleia Geral Extraordinária no dia 10 de novembro, junto com os estudantes e servidores.