Organizado pela ADUFC-Sindicato e pela representação local da SBPC, o Ato em Defesa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ocorrido na quinta-feira, 2, no auditório do Centro de Tecnologia, teve a participação de dezenas de professores da UFC.
O objetivo do Ato foi realizar uma crítica à recente fusão do MCTI com o Ministério das Comunicações, medida que na avaliação do Prof. Lindberg Gonçalves, dirigente da SBPC no Ceará, sinaliza um retrocesso para o setor e pode comprometer seriamente o desenvolvimento econômico do País.
“Sob qualquer aspecto, inclusive o econômico, o conhecimento é o bem mais valioso de uma nação. Portanto, é um contrassenso que o enfraquecimento do MCTI seja apresentado como uma medida de ganho econômico. Manifestamos nossa total repulsa a essa falácia” esclareceu.
No Ato, os professores decidiram por uma agenda permanente de mobilização, somando-se às diversas entidades que em todo o País têm se manifestado contra a fusão dos ministérios.
O Presidente da ADUFC-Sindicato, Prof. Leonardo Monteiro, propôs, entre outras medidas, que o movimento pressione os Deputados Federais, com o propósito de que a ação reverbere no Poder Executivo.
“Por meio da ADUFC, vamos solicitar uma audiência junto aos Deputados e usar todo o potencial de mobilização do Sindicato contra qualquer retrocesso na CTI, setor que é absolutamente estratégico, sobretudo no contexto de uma economia mundial crescentemente baseada no conhecimento”, afirmou.
Um novo encontro ficou marcado para a próxima quinta-feira, 9, às 17h, na sede da ADUFC-Sindicato. Outro momento importante será a vinda à Fortaleza da Presidente da SBPC, Helena Nader, que ministrará palestra sobre o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, dia 16 de junho, às 18h, no auditório da ADUFC-Sindicato.
Além dos professores da UFC, o encontro de quinta-feira contou com a presença de representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (SECITECE), da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (CITINOVA).