A reunião ocorreu nesta sexta-feira (26), na reitoria da UFC, com participação de docentes, TAEs e estudantes
O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Ceará (UFC) aprovou hoje (26), por unanimidade, uma moção de apoio à pauta de reivindicações da greve docente e à mobilização nacional em defesa das Instituições Federais de Ensino Superior. “O CONSUNI reconhece o direito de greve docente no âmbito das instituições federais de ensino superior (IFES), com repercussão nesta universidade desde 15 de abril, por deliberação da Assembleia Geral da categoria no dia 9 de abril. O presente Conselho entende como legítimo esse direito e reafirma a importância das pautas reivindicadas não apenas na UFC, mas nas dezenas de IFES em greve em diferentes estados do país”, diz o texto.
A moção ainda destaca que a luta dos docentes não é isolada “Ao lado de outras categorias do serviço público federal, docentes reivindicam recomposição salarial, reparando perdas financeiras acumuladas na última década. Também estão na pauta a recomposição do orçamento das universidades, a reestruturação da carreira docente e a revogação de medidas que atacam os servidores”, aponta. “Em suma, a Greve da Educação reafirma a defesa da universidade pública brasileira para que continue sendo referência em educação, pesquisa e extensão de qualidade, pelo que é nacional e internacionalmente reconhecida”.
Leia a nota na íntegra:
O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Ceará (UFC) reconhece o direito de greve docente no âmbito das instituições federais de ensino superior (IFES), com repercussão nesta universidade desde 15 de abril, por deliberação da Assembleia Geral da categoria no dia 9 de abril. O presente Conselho entende como legítimo esse direito e reafirma a importância das pautas reivindicadas não apenas na UFC, mas nas dezenas de IFES em greve em diferentes estados do país.
Ao lado de outras categorias do serviço público federal, docentes reivindicam recomposição salarial, reparando perdas financeiras acumuladas na última década. Também estão na pauta a recomposição do orçamento das universidades, a reestruturação da carreira docente e a revogação de medidas que atacam os servidores.
Em suma, a Greve da Educação reafirma a defesa da universidade pública brasileira para que continue sendo referência em educação, pesquisa e extensão de qualidade, pelo que é nacional e internacionalmente reconhecida.
Destacamos que o movimento grevista tem buscado dialogar com toda a comunidade universitária e abrir espaços de discussão política sobre questões relevantes do nosso tempo. A greve docente na UFC se soma a outras dezenas de greves em universidades e institutos federais no país e segue unificada com as demais categorias da educação.
O movimento também conta com o apoio do movimento estudantil, conforme demonstrado na Assembleia Geral dos estudantes do dia 15/4 e nas atividades cotidianas de mobilização, e tem atuado em conjunto com o Comando Local de Greve dos técnico-administrativos em Educação (TAEs).
Em vista do exposto, a pedido da ADUFC (Seção Sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará), a UFC, por meio de seu Conselho Superior, reunido ordinariamente no dia 26 de abril de 2024, reconhece a legitimidade do direito de greve e se manifesta em apoio às justas reivindicações dos docentes e dos técnico-administrativos das universidades federais e dos institutos federais.