GREVE DA EDUCAÇÃO – ADUFC presente em mais uma semana de mobilização em Brasília e marcha nacional do povo indígena
O Comando Nacional de Greve (CNG) marcou presença na marcha indígena do Acampamento Terra Livre (ATL)
A ADUFC esteve presente em mais uma semana nacional de mobilização em Brasília na programação da Greve da Educação, somando-se à programação articulada pelo ANDES-SN. A Profª. Kelly Menezes, do Departamento de Fundamentos da Educação (FACED/UFC), foi a representante do Comando de Greve Docente das universidades federais cearenses nas atividades, participando das reuniões diárias do Comando Nacional de Greve (CNG) e de marcha nacional em defesa da população indígena.
“Essa experiência de mobilização do ANDES-SN mostra o fortalecimento do senso de construção de uma agenda unificada de lutas. A greve é sempre um momento tenso e desafiador, mas estar em coletivo, como no Comando Nacional de Greve, demonstra a nítida predisposição da classe trabalhadora em enfrentar os ataques à educação pública e a degradação das condições de vida, acumulados sobretudo após o golpe jurídico-parlamentar de 2016”, destacou a Profª. Kelly Menezes.
Na última quarta-feira (24), também foi dado um passo importante para o fortalecimento da greve da educação federal. Os Comandos Nacionais de Greve do ANDES-SN, da Fasubra Sindical e do Sinasefe realizaram reunião conjunta para a definição de ações unificadas de mobilização, comunicação e coordenação. Os encaminhamentos buscam o avanço da luta pela recomposição orçamentária das instituições federais de ensino. A unidade de ação para pressionar o governo a atender as pautas das categorias também foi ressaltada. O encontro teve participação da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet) e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
O Prof. Willian Kurruíra (UFCA), da Diretoria da ADUFC, também se somou, na última terça-feira (23), à “Marcha #EmergênciaIndígena: nossos direitos não se negociam”. Mais de 6 mil indígenas de todo o Brasil marcharam até o Congresso Nacional para protestar contra as violências sofridas pelos povos originários. O ato compôs a agenda do Acampamento Terra Livre (ATL), a maior Assembleia dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, que está ocorrendo nesta semana em Brasília. Com o tema “Nosso marco é ancestral: sempre estivemos aqui”, a 20º edição do evento está centrada na luta pelo fim da violência nos territórios, pela garantia dos direitos originários e pela demarcação de terras indígenas.