Nos últimos dias, a ADUFC-Sindicato tem recebido, em seus canais de comunicação oficial, inúmeras reclamações de docentes incomodados por estarem sendo bombardeados, via e-mail e correntes de WhatsApp, por mensagens apócrifas disseminando fake news sobre a entidade. A Diretoria da ADUFC não se responsabiliza pelo envio dessas mensagens em massa e repudia a apropriação dos dados pessoais dos docentes, inclusive de e-mails institucionais, para a disseminação de inverdades. Também recomenda que os professores insatisfeitos solicitem aos emissários que o seu e-mail seja removido da lista – criada sem consentimento – ou denunciem como spam, e bloqueiem os números de celular.
A avalanche de fake news, que já ocorreu em momentos anteriores, foi potencializada nesta semana em razão da votação da reforma estatutária do sindicato – medida necessária para formalizar a refiliação ao ANDES-SN, como decidido pela maioria da categoria. A Diretoria informa que está acompanhando, por meio da Assessoria Jurídica do sindicato, a disparada dessas mensagens inverídicas – que incluem memes, vídeos e notícias falsas – e defende a proteção dos dados pessoais dos sindicalizados, assegurada pela Lei de Acesso à Informação (LAI) e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O grupo que faz oposição a esta Diretoria valeu-se de uma ação antiética, e que anula o debate, divulgando que a entidade seria extinta e perderia seu patrimônio, e até mesmo a garantia de benefícios como o plano de saúde, caso a alteração ao Estatuto da ADUFC fosse aprovada. O método de recorrer a notícias falsas em períodos de votação democrática, já largamente conhecido no Brasil, tem sido utilizado para espalhar temor e insegurança e influenciar o resultado da votação.
A Diretoria da ADUFC-Sindicato considera que a categoria precisa discutir com urgência e entender como essas novas formas nocivas de ação antipolítica podem prejudicar a democracia e os espaços de construção coletiva na entidade.