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A LUTA CONTINUA! – Assembleia Geral da ADUFC aprova encerramento da greve e retorno das atividades docentes na UFC, UFCA e UNILAB

A assembleia ocorreu nos jardins da reitoria da UFC, em Fortaleza, com transmissão online para os campi do interior (Fotos: Nah Jereissati/ADUFC)

Em Assembleia Geral realizada hoje (28), professores/as da UFC, UFCA e UNILAB chancelaram o encerramento oficial da greve nas três universidades federais cearenses e o retorno das atividades docentes. A assembleia ocorreu nos jardins da reitoria da UFC, em Fortaleza, com transmissão online para os campi do interior. Na última sexta-feira (21), professores das universidades federais cearenses aprovaram a saída coletiva da greve mediante a assinatura do acordo do ANDES-Sindicato Nacional com o governo federal, concretizada ontem (27). 

A presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira, citou a participação dos ministros Camilo Santana (Educação) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) na cerimônia de assinatura do acordo do governo com as entidades sindicais da Educação – ANDES-SN, Sinasefe e Fasubra. “Apesar das conquistas limitadas, é um avanço importante (a presença dos ministros na cerimônia), porque há o reconhecimento de que ali estava o acordo legítimo assinado pelas entidades sindicais”, ressaltou. Ela também destacou a unidade e o trabalho coletivo do Comando de Greve ao longo dos últimos dois meses. 

Já a Profª. Jackline Rabelo (Deptº. Teoria e Prática do Ensino – FACED/UFC) apontou o avanço de se ter um acordo assinado com o ANDES-SN, e não com o Proifes, como ocorreu em greves anteriores, e ponderou sobre a “conjuntura muito difícil e com um Congresso Nacional majoritariamente ultraconservador”. “Nós começamos unificados e temos que nos manter assim no fim para enfrentar as pautas da extrema direita. Nossa luta agora é contra a reforma administrativa e os juros altos do Banco Central”, complementou.

O Prof. Roberto da Justa, vice-presidente da ADUFC, avaliou como um dos principais resultados da greve o fortalecimento do movimento nacional docente. “Para mim, fica muito evidente que demos uma contribuição muito forte para o sindicalismo brasileiro. Saio revigorado da greve, querendo manter essa mobilização e avançar na conquista da educação como direito – que estamos longe de alcançar com efetividade”, disse. “O que me deixa mais motivado é saber que estamos mais preparados para enfrentar esses desafios”, pontuou.

Docentes chancelam deliberações do Comando de Greve

A Assembleia também reforçou os encaminhamentos da última reunião do Comando Unificado da Greve da Educação Federal no Ceará, ocorrida na terça-feira (25). Entre as deliberações, foi aprovado que ADUFC, SINTUFCE e DCE pediriam tempo de fala nas reuniões dos conselhos superiores que debaterão os novos calendários; intensificação dos esforços na organização e capilarização dos debates da estatuinte da UFC para concretizar avanços, como a paridade na escolha de reitor, representação de técnico-administrativos no CEPE e outras medidas visando a aprofundar a democracia universitária; apoio às pautas do movimento estudantil em relação ao retorno das atividades e outras demandas.

Também estão entre as medidas aprovadas pelo Comando continuar monitorando o atendimento às pautas locais junto às reitorias; acompanhar e denunciar assédio no retorno das atividades; criar um fórum em defesa da educação pública federal, com evento oficial de lançamento, para manter a articulação entre categorias e entidades sindicais de trabalhadores da educação federal na luta pelas pautas comuns; e realizar plenária unificada pós-greve, nos jardins da reitoria da UFC, no dia 4 de julho, às 17h, para fazer um balanço do movimento de greve, seguida por atividade cultural.

O Prof. Tiago Coutinho, do Curso de Jornalismo da UFCA, citou a articulação entre as categorias da Educação, no âmbito local, e a aproximação entre ANDES-SN e ANDIFES, nacionalmente. “A gente teve reunião do ANDES-SN com a ANDIFES com sintonia (entre as entidades). Isso é um avanço e mostra também o tamanho do nosso desafio”, destacou. “A gente tem uma urgência em debater política de educação e conjuntura para que possamos discutir coletivamente a ampliação desse movimento”, acrescentou.

Algumas falas na Assembleia questionaram o discurso reverberado nacionalmente de que a educação no Ceará é referência para o país. “Não dá pra dizer que o que a gente tem no Ceará é o modelo de educação que queremos para esse país. Nem mesmo o discurso das fundações privadas e as práticas que o Camilo levou para o MEC”, opinou a Profª. Maria do Céu de Lima (FACED/UFC), 1ª secretária da Regional Nordeste 1 do ANDES-SN. A Profª. Maria Inês Escobar, secretária-geral da ADUFC, corroborou a análise. “O que temos no Ceará são ilhas de excelência. O que a gente vê ali não é um quadro de política pública massiva de valorização da educação e dos trabalhadores da educação”, apontou.

Propostas: mobilização e grupos de trabalho fortalecidos

Maria do Céu reforçou ainda a importância de a ADUFC ter participado da greve já como seção sindical do ANDES-SN. “Dessa vez, construímos a greve no Ceará e ajudamos a construir no Brasil. Quero reconhecer o trabalho feito pela Diretoria da ADUFC e pela nossa base também, assim como a articulação com os TAEs e estudantes”, acrescentou. “Estamos em Assembleia Permanente”, cravou.

Os professores Bruno Prata (Deptº. de Engenharia de Produção/UFC) e Atílio Bergamini (Deptº. de Literatura/UFC) defenderam a manutenção e ampliação dos grupos de trabalho da ADUFC para “aproveitar toda a força acumulada durante essa mobilização”. A Profª. Vanessa Jakimiu (FACED/UFC), por sua vez, considera que ficou expresso o papel de mobilização e construção política. “É preciso fortalecer nossa formação política com estudantes, mas também com professores para que entendam o sentido de uma greve e para que possamos enfrentar o neoliberalismo”, analisou.

Representando o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFC), Dandhara Cavalcante relatou os desafios do próprio movimento estudantil na mobilização, mas fez um balanço positivo das conquistas da Greve da Educação Federal. “Essa luta foi importante para mostrar que a educação parada causa, sim, vários impactos na sociedade”, disse. “O que causa evasão é a falta de política pública, a falta de disciplina, de professores. Isso tudo é causado pela falta de prioridade que os governos têm com a educação”, salientou.

No segundo ponto de pauta, foram aprovados os nomes que representarão a ADUFC no 67º Conad do ANDES-SN, de 26 a 28 de julho, em Belo Horizonte-MG: as professoras Irenísia Oliveira (Diretoria da ADUFC), Lígia Rodrigues (UFCA), Suele Alves (UNILAB), Sílvia Viana (UFC-Russas) e Jackline Rabelo (FACED/UFC).

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