A reunião ocorreu nos jardins da reitoria da UFC, na última terça-feira (25) (Foto: Nah Jereissati/ADUFC)
O Comando Unificado de Greve da Educação Federal no Ceará realizou, na terça-feira (25), a última reunião do movimento paredista, ocorrida na tenda da reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), com a participação de docentes e TAEs das universidades e institutos federais do estado do Ceará. A mesa foi composta por representantes das diretorias da ADUFC, da Regional Nordeste I do ANDES-SN, do Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDSIFCE), do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFC).
Entre os encaminhamentos, foi aprovado que ADUFC, SINTUFCE e DCE pedirão tempo de fala na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE-UFC) que definirá o novo Calendário Universitário, especialmente para que os TAEs, hoje sem representação no colegiado, possam participar. Foi deliberado intensificar os esforços na organização e capilarização dos debates da estatuinte da UFC para concretizar avanços, como a paridade na escolha de reitor, representação de técnico-administrativos no CEPE e outras medidas visando a aprofundar a democracia universitária.
O Comando Unificado também irá acompanhar e apoiar as demandas de transporte dos estudantes em julho, em Fortaleza, e no interior; continuar monitorando o atendimento às pautas locais junto às reitorias; acompanhar e denunciar assédio no retorno das atividades; criar um fórum em defesa da educação pública federal, com evento oficial de lançamento, para manter a articulação entre categorias e entidades sindicais de trabalhadores da educação federal na luta pelas pautas comuns; e realizar plenária unificada pós-greve, nos jardins da reitoria da UFC, no dia 4 de julho, às 17h, para fazer um balanço do movimento de greve, seguida por atividade cultural.
Ao longo dos últimos dois meses, o Comando Unificado de Greve se reuniu semanalmente, na reitoria da UFC ou do IFCE, para definir estratégias e agendas conjuntas de mobilização, promover debates avaliando a conjuntura e acompanhar os desdobramentos das negociações com o governo federal. Entre os evidentes ganhos da greve, estão o fortalecimento e a unidade dos movimentos sindical e estudantil, que agora se organizam em outras frentes de luta.