Docentes das universidades federais cearenses, em greve há dois meses, realizaram mais uma assembleia docente na tarde da última segunda-feira (17), nos jardins da Reitoria da UFC, em Fortaleza. A pauta incluiu um debate de conjuntura e avaliação sobre os acontecimento das últimas semanas.
A Profa. Irenísia Oliveira, presidenta da ADUFC, iniciou o momento relembrando todo o percurso da campanha salarial desde a reabertura da mesa de negociação com o governo federal, ainda no ano passado. Segundo ela, o Executivo teve tempo suficiente para conhecer as demandas de servidores das Instituições de Educação Superior do país e evitar a greve. “Só cinco dias depois de iniciarmos a greve [em 15 de abril de 2024] foi que o governo quis sentar para negociar”, criticou.
Para o Prof. Roberto da Justa, vice-presidente da seção sindical, a greve da Educação Federal tem sido vitoriosa devido à unidade entre as instituições e seus trabalhadores.
“Nunca imaginamos que seria fácil, sempre foi difícil garantir essas conquistas. Então é impensavel que tomemos uma decisão sobre a saída da greve sem diálogo com as outras bases e com o Sindicato Nacional”, avaliou.
Nesse contexto, o movimento paredista segue com atividades durante a semana, com destaque para manifestações durante a passagem do presidente Lula por Fortaleza, na quinta-feira (20), e nova assembleia geral da categoria na manhã seguinte, dia 21 de junho.
+ Acesse o histórico das negociações apresentando pela Profª. Irenísia Oliveira