A greve docente completa dois meses neste sábado (15) e a atuação da ADUFC tem repercutido nacionalmente nas redes sociais. Desde a primeira assembleia geral para discutir a possibilidade de paralisação, realizada em 15 de março, até o último dia 13, o crescimento do perfil do Instagram da entidade chegou a 56,17%, representando quase 3.000 novos seguidores.
Comentário do seguidor Felipe Vieira em postagem publicada no Instagram
De acordo com levantamento da equipe de Comunicação, o total de seguidores da ADUFC no Instagram é o maior entre todas as seções sindicais do ANDES-SN, superando em quase o dobro a quantidade do perfil da AdUFRJ, que representa docentes da maior universidade federal do país em quantitativo de professores/as. Segundo as informações fornecidas pelo próprio Instagram, o posicionamento da ADUFC está acima da média de perfis similares.
Segundo a diretora de Patrimônio da ADUFC, Profª. Amanda Bezerra, diferentemente de outros anos, a greve de 2024 tem como espaço de disputa e de realização de reivindicações não só as ruas, as universidades, as praças públicas, como também as redes sociais. “Ter uma equipe de comunicação engajada que nos permite disputar e chegar ao aumento de seguidores, ao aumento de visualizações, é uma forma também de fazer com que o nosso movimento paredista ganhe força nesse ambiente virtual”, analisou.
Nos últimos dois meses, os conteúdos produzidos sobre a greve alcançaram de forma orgânica mais de 75 mil contas e provocaram quase 66 mil interações com o perfil. Desde o início da greve, as ações de Comunicação nas redes sociais se intensificaram: já foram realizadas mais de 40 lives com informes diários do movimento, elaborados mais de 200 postagens com notícias, informes, carrosséis informativos e divulgação de atividades, registrados 7 vídeos semanais de cobertura audiovisual e disparados mais de 10 boletins semanais com notícias. Estes alcançaram 94% da base de e-mails, sendo aberto por 63% dos destinatários (especialistas consideram ideal uma taxa de abertura próxima a 21,33%).
“Ter redes sociais como a da ADUFC, trazendo as informações de maneira rápida, precisa, é também uma forma de nos deixar a par de tudo que está acontecendo a nível nacional. Então ganha o movimento grevista, ganham docentes, discentes, a Universidade Pública, quando se tem esse aumento do engajamento e do nosso poder de chegar a mais pessoas através das redes sociais”, complementou Amanda.