A Profª. Ligia Rodrigues, do IISCA/UFCA, marcou presença na nona semana de lutas e mobilização nacional em Brasília, integrando as atividades promovidas pelo ANDES-Sindicato Nacional. Desde o início da paralisação, em 15 de abril, a ADUFC segue enviando semanalmente representantes dos comandos locais da greve docente na UFC, UFCA e UNILAB para a agenda da capital federal.
Nesta sexta-feira (14), mais docentes das três universidades se somaram a ela. Em dia marcado por nova rodada de negociação com o governo, as atividades iniciaram ainda pela manhã, com concentração em frente à Catedral seguida por marcha em direção ao prédio do Ministério da Educação (MEC), onde ocorreu a reunião entre representantes do Executivo e das centrais sindicais.
Semana intensa de atividades em Brasília
Desde segunda-feira (10), a Profª. Ligia Rodrigues participa de atividades na capital federal. Neste dia, houve manifestação em frente ao Palácio do Planalto enquanto ocorria encontro do governo federal com reitores e reitoras das universidades e institutos federais. A cerimônia oficial de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Ensino Superior deixou de fora as entidades sindicais representativas de trabalhadores e trabalhadoras da Educação Federal, o que, de acordo com a docente da UFCA, gerou um mal estar entre as centrais sindicais.
“A tarde foi de muitas reuniões na sede do ANDES-SN para definir quais são os encaminhamentos para a semana. Um dos principais deles é o envio das caravanas para intensificar as atividades, porque duas reuniões vão marcar os próximos dias”, ressaltou a integrante da base da ADUFC. O primeiro momento aconteceu na terça (11), com a mesa de negociação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com técnico-administrativos em Educação (TAEs).
A proposta do governo federal apresentada para os e as TAEs manteve o reajuste 0% para 2024 e os percentuais de 9% para 2025 e 5% para 2026. A única diferença, em relação ao reajuste, é a antecipação para o mês de abril da última parcela, antes prevista para maio daquele ano. Com isso, trabalhadoras e trabalhadores em educação seguem com os salários corroídos pela inflação, além de continuarem com o menor salário dentre as categorias do funcionalismo federal.
As atividades da semana incluíram ainda visitas a gabinetes de deputados federais. “A expectativa é que de fato as reivindicações sejam atendidas e na sexta tenhamos uma resposta positiva. Vários encaminhamentos devem ser enviados às bases, incluindo um documento com a análise política da situação”, informou Lígia.
(*) Com informações do ANDES-SN