(Foto: Larissa Vasconcelos/ADUFC)
Docentes da UFC, UFCA e Unilab, reunidos em assembleia geral extraordinária nesta quinta (6), deliberaram de forma unânime a continuidade da greve, que chegou ao 52o dia, e a intensificação das atividades até o dia da mesa de negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), agendada para 14 de junho.
“Nós estamos em um momento decisivo da nossa greve e a semana que vem requer uma agenda de mobilização. A gente teve uma visibilidade e engajamento maiores no ato do dia 3, e parece que isso incomodou o governo e seus negociadores a ponto de trazer o presidente Lula para a mesa e forçar uma nova rodada de negociações”, avaliou o vice-presidente da ADUFC, Prof. Roberto da Justa.
Segundo ele, é fundamental que a base docente fique atenta aos acontecimentos em Brasília nos próximos dias, visto que na segunda-feira (10) o chefe do Executivo federal se reúne com os reitores; no dia seguinte é a vez do MGI negociar com os TAEs e, na sexta (14), com os docentes.
“Pode ser que no dia 10 o presidente libere para os reitores orçamento. Além disso, a proposta que o ANDES apresenta é completamente viável para o governo, sendo 3,69% de reajuste em 2024; 9% em janeiro de 2025 e 5,1% em 2026. Com esse somatório, praticamente bate nossa demanda de recomposição salarial”, considerou Roberto.
As decisões da assembleia geral foram encaminhadas pelo Comando de Greve durante reunião na ADUFC nesta sexta (7). A programação da próxima semana inicia com o acompanhamento da reunião entre o presidente Lula e os reitores na tenda montada nos jardins da Reitoria da UFC, na segunda (10), a partir das 10h.