Conforme deliberado na mais recente Assembleia Geral, em 31 de outubro, a ADUFC se soma à mobilização nacional do setor da Educação para pressionar pelo reajuste salarial dos servidores públicos federais. Professoras e professores ratificaram a recomendação do Conselho de Representantes da entidade, que, no último dia 25/10, apoiou a adesão do sindicato à jornada de lutas. Assim, docentes das universidades federais cearenses promovem, de 7 a 10 de novembro, a Semana de Mobilização em Defesa do Serviço Público.
Servidores aguardam uma posição oficial do governo federal, que ainda não apresentou qualquer proposta de índice de reajuste. Entre as demandas, está a inclusão do funcionalismo federal na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, com a garantia de recursos para a recomposição das perdas salariais dos últimos anos; a reestruturação das carreiras; a equiparação de benefícios entre servidores dos três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo); e “revogaço” de medidas que prejudicam o conjunto da classe trabalhadora, além do arquivamento da PEC 32/20, que trata da reforma administrativa articulada por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
As categorias entendem que é chegado o momento de intensificar a pressão pelo reajuste salarial e avançar um passo a mais. No dia 7 de novembro ocorrerá outra plenária unificada das categorias representadas no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). O tema será “Governo, queremos respostas às nossas reivindicações!”. Na ocasião, serão debatidas as estratégias de luta para o próximo período e, no dia seguinte, entidades de outros setores também aderem à mobilização da Educação e realizam paralisações em Brasília e nos estados.
Por que devemos ir às ruas na semana de mobilização:
- Aguardamos resposta do governo na mesa de negociação desde julho;
- Há vários anos lutamos pela equiparação dos benefícios entre os três poderes;
- Em 2023 já foram realizados três cortes nos recursos para a educação pública;
- Protocolamos em janeiro a lista de reivindicações do funcionalismo público;
- O serviço público segue ameaçado pela reforma administrativa (PEC 32/2020);
- Queremos orçamento para o reajuste dos servidores previsto na LDO;
- Não há serviço público fortalecido sem servidores valorizados.