A ADUFC lamenta profundamente a morte da Profª. Marinalva Silva Oliveira, ex-presidenta do ANDES-Sindicato Nacional durante o biênio 2012-2014 e professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Militante do setor da Educação, a docente deixa um importante legado na construção do movimento sindical docente. Ela acreditava em uma docência vinculada à possibilidade de transformação, reinvenção e reorganização da sociedade de forma a torná-la mais justa, igualitária e solidária. Também desenvolveu um relevante trabalho acadêmico na área de inclusão escolar e social de pessoas com deficiência, tema ao qual se dedicou com afinco ao longo dos últimos anos.
Em nota, o ANDES-SN declarou: “Marinalva foi não só presidenta do nosso Sindicato Nacional como também uma das suas mais reconhecidas dirigentes. Teve e tem um papel decisivo na construção de uma série de processos de suma relevância à nossa categoria, onde podemos destacar a direção da grande greve de 2012 e lugar de destaque na greve de 2015, ambas envolvendo o setor das Federais”. Antes de atuar no ANDES-SN, participou ativamente do movimento sindical dos bancários e mais recentemente, no âmbito do sindicato nacional, buscou dar centralidade ao importante debate da luta anticapacitista contribuindo com os Grupos de Trabalho de Políticas Educacionais e de Políticas de Classe, Gênero, Questões Étnico-Raciais e Diversidade Sexual.
Na UFRJ, Marinalva assumiu os cargos de coordenação do Laboratório de Inclusão, Mediação Simbólica, Desenvolvimento e Aprendizagem (LIMDA) e da Comissão de Permanência e Acessibilidade e Inclusão. Era graduada em Psicologia, com mestrado e doutorado na área. Também lecionou na Universidade Federal Fluminense (UFF), na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e, como professora substituta, na Universidade Federal do Pará (UFPA).
A ADUFC reitera a solidariedade aos familiares e amigos da Profª. Marinalva Silva Oliveira neste momento de enorme perda e saudade. Também abraça todos os colegas do ANDES-SN que partilharam momentos de militância, encontros e afetos com Marinalva, que fará muita falta no movimento sindical docente, na universidade e na luta por uma sociedade mais justa.