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PERCUSSÃO DA ADUFC – Caldeirão completa um ano e celebra cultura popular, maracatu, diversidade cultural e coletividade

O Caldeirão saiu às ruas de Fortaleza na semana de paralisação por direitos, democracia e em defesa da universidade pública, em agosto passado (Foto: Nah Jereissati/ADUFC)

O Caldeirão da ADUFC, grupo de percussão permanente do Sindicato, comemora um ano de atividades neste mês de maio. A iniciativa vivencia e celebra a cultura popular, a pluralidade e a coletividade, percorrendo, por meio do batuque e da dança, os ritmos indígenas e afro-brasileiros como o maracatu cearense, maracatu de baque virado, maracatu rural, ciranda, bumba meu boi, roda de coco, samba-reggae, funk, dentre outros. Para comemorar o primeiro aniversário do coletivo, brincantes do Caldeirão convidam docentes e comunidade acadêmica para happy hour na ADUFC, em Fortaleza, na quinta-feira (25), a partir das 19h.

Com encontros semanais, o Caldeirão está aberto a todas e todos que queiram se somar ao coletivo, sinalizando interlocução do Sindicato com a universidade e a comunidade de seu entorno. “A cultura popular é ampla, ela abraça quem está ali ao redor. Então por isso a gente sempre deixa nítido o quanto é importante a comunidade participar para ter essa troca com os professores, os alunos, os funcionários que estão ali, porque é assim que se faz a cultura popular. E a gente quer que o grupo também tenha esse pensamento social”,  destaca Levi Magalhães, brincante e facilitador do Caldeirão. “O grupo parte primeiro como um grupo de pesquisa e formação, de promover essas vivências para que a gente tenha contato e se aprofunde nessas manifestações, que a gente participe de um processo de imersão sobre a música percussiva afro-indígena brasileira”, complementa. 

Integrante e entusiasta do Caldeirão, a Profª. Helena Martins acredita que o grupo promove a diversidade e a promoção de culturas contra-hegemônicas, valores defendidos pela ADUFC. Ela lembra que a criação do coletivo ocorreu num contexto de truculência vivenciado na UFC, com censura da reitoria à Rádio Universitária FM pela veiculação de músicas de matriz africana. “Esse é um espaço de cultura e espaço político também. Que forma a nossa visão de mundo, de sociedade. É papel do sindicato atuar em relação à cultura, e é o que o Caldeirão tem feito, promovendo o conhecimento a uma série de extrações culturais cearenses, nordestinas que infelizmente não têm espaço nas rádios tradicionais”, avalia a secretária-geral e componente do GT de Comunicação e Cultura da ADUFC.

Compreendendo a celebração e a partilha como ato político, o Caldeirão também representa esse espaço de festejos e afetos. “Tem uma dimensão do encontro, que é a dimensão da festa, do relaxamento. Nós também acreditamos que o sindicato deve proporcionar isso…. Que os professores se conheçam, interajam, criem vínculos afetivos. E tudo isso tem sido vivenciado nesse um ano de Caldeirão”, opina Helena Martins. Levi Magalhães corrobora com a opinião da colega. “A gente enxerga o Caldeirão como uma casa onde a gente tem esse momento, esse encontro toda quinta-feira à noite, onde a gente pode cada um pegar um instrumento, fazer nosso ciclo, cantar, tocar, dançar, estudar. Quando a gente volta pras nossas casas, volta com aquela música que a gente tocou na cabeça”, explica.


“Produção coletiva de conhecimento em diálogo com saberes ancestrais”

Brincante do Caldeirão, a Prof. Suene Honorato (Departamento de Literatura da UFC) diz que até já havia se interessado em participar de grupos de batuque, mas só conseguiu colocar o interesse em prática quando a ADUFC montou o Caldeirão. “Eu nunca tinha tocado nenhum daqueles instrumentos. É no Caldeirão que, no último ano, venho aprendendo não só a tocar caixa (o instrumento que ‘me escolheu’), como a tocar e/ou ouvir os demais instrumentos do grupo (alfaia, agbê, ferro, agogô, gonguê, bumbo)”, aponta. 

Suene define a vivência no Caldeirão como “uma experiência prática de produção coletiva de conhecimento em diálogo com saberes ancestrais”, transcendendo, portanto, a ideia de apenas aprender a tocar um instrumento. “Isso é o que mais me interessa. Partimos de ritmos tradicionais (…), de músicas feitas e/ou tocadas por outros grupos, e temos, aos poucos, encontrado uma forma de traduzir, na dinâmica própria do Caldeirão, essas expressões. Começamos, também, a compor, coletiva e individualmente, músicas para as apresentações que virão”, acrescenta.

O Prof. Tristan Rousseau, do Instituto de Ciências do Mar da UFC, também se encontrou nas partilhas e vivências da percussão. “Está sendo uma experiência fantástica de descoberta do universo do maracatu (…). Uma excelente dinâmica de grupo se criou permitindo-nos fazer amizades e conhecer colegas de outros centros”, atesta o brincante.

Em janeiro, o coletivo abriu a programação cultural de férias da ADUFC com oficinas preparatórias para o Carnaval. Os encontros mesclaram formações e vivências, com a confecção do estandarte do grupo, oficinas de agbê e de manutenção de instrumentos, além de uma conversa sobre a história do Maracatu Cearense e do Carnaval. O Caldeirão também colocou seu bloco na rua no sábado de Carnaval, com concentração na sede do Sindicato em Fortaleza rumo à Avenida Domingos Olímpio, tradicional pelos desfiles de maracatu. O grupo está aberto permanentemente para novos/as brincantes, docentes ou não. Os ensaios ocorrem todas as quintas-feiras, das 19h às 21h.

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