Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Pular para o conteúdo Vá para o rodapé

CORTES NA EDUCAÇÃO – Governo mantém verba zerada de universidades e institutos federais; novo bloqueio é de R$ 366 milhões

A ADUFC se somou ao Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação, em 18 de outubro último (Foto: Nah Jereissati/ADUFC-Sindicato)

Faltando um mês para o encerramento da gestão Bolsonaro, o governo federal decretou mais um bloqueio ao orçamento da educação superior, conforme anunciou na última terça-feira (29). Dois dias depois, ele chegou a recuar da decisão, mas horas depois confirmou o corte. O impacto estimado pode chegar a R$ 366 milhões em universidades e institutos federais, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional; em junho, o Ministério da Educação (MEC) já havia sofrido bloqueio de R$ 1,6 bilhão. Essas investidas comprometem o funcionamento das universidades e dão continuidade à série de ataques orquestrados pelo governo para desmontar o ensino superior público.

“Essa é mais uma prova do descompromisso desse governo com a Educação, por isso derrotamos Bolsonaro e seus cinco ministros indicados para o MEC”, defende o presidente da ADUFC-Sindicato, Prof. Bruno Rocha, citando a rotatividade dos chefes da Pasta da Educação. O docente, que é lotado do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFC, acrescenta: “esperamos do novo governo uma postura diferente do que vimos nos últimos quatro anos e que priorize efetivamente os investimentos em educação, como já está evidente no trabalho de transição”. Nas redes sociais, o presidente eleito Lula reafirmou o compromisso com a Educação após o anúncio do bloqueio orçamentário na área. “Educação é investimento no futuro do país e voltará a ser prioridade. Vamos trabalhar para recuperar nossas instituições de ensino”, declarou.

Diferentes entidades do setor da Educação e reitores chegaram a se posicionar contra a postura do governo federal. Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), caso seja concretizado, o bloqueio orçamentário causaria “um enorme prejuízo à nação”. Também lamentou “que as Universidades, Institutos Federais e a Educação, essenciais para o futuro do nosso país, mais uma vez, sejam tratados como a última prioridade”. A instituição lembrou que a situação se torna ainda mais grave devido ao decreto 10.961/2022, do próprio governo federal, que prevê o dia 9/12 como a data limite para empenhar as despesas. Com isso, o bloqueio já é considerado corte, na análise de gestores, uma vez que as instituições não poderiam mais empenhar verbas.

A justificativa recorrente do governo federal para cortar recursos das universidades é a obediência à Emenda Constitucional 95, aprovada no governo Temer, que estabelece o teto de gastos públicos, inclusive para áreas essenciais como saúde e educação. A ADUFC publicou matéria no último dia 25/11 repercutindo com professoras e professores filiados os principais desafios para a educação no governo Lula a partir de janeiro de 2023. Docentes apontaram como prioridade zero a recomposição orçamentária do MEC e, por consequência, das universidades federais. Essa ação exige, entre outras iniciativas imediatas, retirar a educação do teto de gastos.

“São cortes absurdos em uma situação que já estava praticamente inviável, agora fica decretado que está impraticável. É importante avaliar e caracterizar esses cortes não como um acaso, mas como um projeto de destruição da educação”, reforçou a secretária-geral do ANDES-SN, Profª. Regina Ávila, avisando que o Sindicato Nacional vai se mobilizar, inclusive juridicamente, se o corte for confirmado. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também pressionou pela recomposição orçamentária na Educação. “Esse novo confisco inviabiliza o funcionamento das universidades brasileiras. No momento em que muitos estudantes retomam as aulas, nos deparamos com mais um ataque sistemático do governo Bolsonaro”, declarou a entidade em seu perfil oficial no Twitter.

Tratando as universidades federais como inimigas desde o início do governo, Bolsonaro minou o orçamento dessas instituições. Em outubro, após intensa pressão de reitores, professores e estudantes, o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou o recuo da decisão de bloquear a verba de R$ 2,4 bilhões da pasta. No mesmo dia (7/10), em coletiva à imprensa antes do anúncio de Godoy, Jair Bolsonaro havia criticado o que classificou como “militância” nos espaços de estudo e afirmou ser “mentira” que estaria faltando algo nas universidades. “Qualquer negocinho é um carnaval lá contra a minha pessoa”, disse o presidente derrotado nas últimas eleições.

Em junho, o governo cortou R$ 1,6 bilhão no MEC, sendo R$ 438 milhões referentes às universidades e institutos federais. No mês de outubro houve nova tentativa de corte, com bloqueio temporário de R$ 328,5 milhões para as IES, mas a verba foi liberada após pressão da comunidade universitária e sociedade civil. A ADUFC participou de diversos atos e mobilizações nacionais, nos últimos meses, contra os cortes na educação e os ataques do presidente da República às universidades públicas. Entre eles, a manifestação em Fortaleza organizada por estudantes secundaristas e universitários em junho deste ano e o Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação, em outubro último. 

(*) Matéria atualizada no dia 2 de dezembro, às 8h30

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

© 2025. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: Web-az

© 2025 Kicker. All Rights Reserved.

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]