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UNIVERSITÁRIA FM LIVRE! – Ato em defesa da democracia e da comunicação pública denuncia censura na UFC; ação será no dia 25/5

Contra qualquer forma de censura e na defesa irrestrita da comunicação pública e da democracia universitária, ocorrerá, na próxima quarta-feira (25/5), em Fortaleza, o ato público “Universitária FM Livre!”. A concentração será às 15h, em frente à emissora, no bairro Benfica (Avenida da Universidade, 2.910), seguida de caminhada até o bosque do Centro de Humanidades I da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde vai ser realizado um ato político-cultural, a partir das 17h. O ato foi deliberado durante plenária aberta, com a participação de cerca de 30 representantes de entidades, movimentos sociais e sociedade civil organizada, realizada na sede da ADUFC-Sindicato na noite da última quinta-feira (19/5). Também foi lançado um manifesto público em defesa da emissora. 

A plenária foi realizada ao fim de uma conturbada semana em que se concretizou mais um ataque à democracia na Universidade Federal do Ceará (UFC), que está sob intervenção do governo Bolsonaro há quase três anos. Desta vez, tendo a Rádio Universitária FM como alvo de censura, que culminou com a exoneração do diretor da Rádio, Prof. Nonato Lima, gerando repúdio de diversos setores da sociedade e tendo repercussões também em veículos de imprensa (O POVO, Brasil de Fato e O Estado) e na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza (ver nos pronunciamentos nos tempos 2:31:48 e 2:24:58).

“O motivo para estarmos aqui não é alegre, nem bom, mas importante para pensarmos juntos nessa situação que se apresentou para todos nós. A exoneração do Prof. Nonato Lima, a censura e o encerramento do programa Rádio Livre foram chocantes também pela completa falta de escrúpulo e limites”, disse a Prof. Irenísia Oliveira, vice-presidente da ADUFC e uma das condutoras da plenária. 

O Prof. Nonato Lima dirigia a Universitária há mais de 15 anos e apresentava, há 26 anos, o programa Rádio Livre, que foi censurado, segundo denúncias do próprio professor. Segundo o docente, que também esteve presente à plenária de construção do ato público, pressões apresentadas pela Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC), mantenedora da rádio, tornaram inviável sua permanência. Houve tentativas de censurar o jornalismo praticado com responsabilidade social e autonomia há 26 anos pelo professor e até mesmo a veiculação de músicas com ritmos de matriz africana – denúncias também relatadas em nota de solidariedade publicada pela ADUFC no dia 18 de maio.

Os participantes da plenária prestaram solidariedade ao Prof. Nonato Lima e entenderam que o grave fato ocorrido na Universitária FM foi recebido com surpresa, espanto e indignação de todos. “Muito além da própria comunidade universitária, esse fato não pode se incorporar à rotina sem que a gente traga uma expressão coletiva forte contra mais um ato de autoritarismo na UFC”, avaliou Irenísia. Para o Prof. Roberto da Justa, também diretor do sindicato, a entidade tem a “clareza” de que não pode se omitir em relação a episódios dessa natureza, classificados pela diretoria como “lamentáveis”.

Roberto da Justa também direcionou seus argumentos ao encontro do que vários participantes da plenária apresentaram: a censura ao docente é uma questão muito maior. “A Rádio Universitária pertence à nossa estrutura . As medidas adotadas recentemente contra ela apontam claramente no sentido de modificar a política de comunicação do órgão e viés claros de censura de programas que fazem parte da grade há muito tempo. Isso dentro de um contexto de autoritarismo pelo qual a universidade passa. Nós, enquanto entidade sindical, nos sentimos diretamente motivados a reagir. Isso diz respeito a toda a sociedade”, defendeu Roberto.

Prof. Nonato Lima, durante plenária no dia 20/5: oposição a projeto de censura à programação da RUFM (Foto: Raquel Chaves/ADUFC-Sindicato)

Em sua fala, O Prof. Nonato Lima lembrou que o caso específico da Universitária FM tem dimensão muito maior. “Minha retirada da direção da rádio era o menor problema”, disse, acrescentando que não se curvou às tentativas de interferências na programação jornalística e musical. “Enquanto eu estiver no posto vai ser rádio como tem que ser e não uma rádio como alguém quer que seja. Eu disse isso. Fui retirado da direção da rádio exatamente porque eu não concordei com o projeto que começou em novembro do ano passado que consistia em censurar toda a programação”, acrescentou Nonato Lima.

Manifesto público é lançado

“Há mais de 40 anos, a Rádio Universitária FM é um patrimônio da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Ceará (UFC). E, mais do que isso, é um símbolo da defesa dos direitos humanos, da cidadania, da democracia e da cultura brasileira, pertencente a toda a sociedade fortalezense. O exercício de uma comunicação livre e responsável, comprometida com valores éticos e com a luta contra todo tipo de desigualdade, porém, incomoda quem está ao lado do fascismo. Por isso, neste momento, a Rádio Universitária se tornou alvo de censura, promovida pelo presidente da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC), Paulo Aragão, apoiado pelo interventor desta universidade, Cândido Albuquerque”. Para ler o manifesto na íntegra, CLIQUE AQUI.

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

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