Será realizado de forma online, de 25 a 27 de agosto, o II Seminário Negras e Negros no Ceará, que nesta edição traz como tema os 140 anos da rebelião dos jangadeiros no estado (onde hoje fica a Praia de Iracema, em Fortaleza) e aborda debates sobre ações afirmativas, cotas e re-existências da população negra. A programação inclui mesas-redondas, simpósios temáticos, minicursos, oficinas e performances culturais, além da 2ª Reunião do Fórum de Ações Afirmativas e da Educação das Relações Étnico-Raciais nas universidades cearenses, que ocorre no primeiro dia do encontro, às 10h.
Nesta segunda edição, o seminário, que é um evento bianual, visa reunir pesquisadoras/es da História da negra e do negro no Ceará e ser um espaço de debate social e acadêmico para mapear produções científicas em diferentes áreas do conhecimento sobre o tema. Também busca reunir instituições de ensino e pesquisa com produção dentro deste campo de investigação; e promover discussões que deem visibilidade a formas de re-existências contra as penalidades do racismo no passado e no presente e à ampliação e efetivação das políticas de ações afirmativas no Ceará. Outro objetivo do seminário é romper com o apagamento histórico, o sexismo e o epistemicídio.
O seminário é uma iniciativa do Grupo de Estudos Discurso, Identidades, Raça e Gênero (GEDIRG), vinculado ao Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em História e Letras da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC/UECE), ao lado da UNILAB, da URCA, da UFC e da Unifor, com parceria de movimentos sociais negros, coletivos culturais e redes de religiões afro-brasileiras.
(*) O prazo para envio dos trabalhos completos é de 1º de setembro a 1º de novembro.