Diante de uma crise sanitária desgovernada, que tem vitimado centenas de milhares de brasileiros e brasileiras por Covid-19, diversas organizações se mobilizaram nesta quarta-feira (7/4) para promover ações simbólicas no Dia Mundial da Saúde, data que coincide com a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. As atividades integram a jornada de luta em defesa da vida e do SUS e de luto pelas vidas perdidas na pandemia, organizada pela Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde (FNCPS).
“O Brasil, país que tem o Sistema Único de Saúde (SUS) como referência para o mundo, hoje é o epicentro mundial da pandemia de Covid-19”, diz manifesto assinado pela FNCPS. O documento aponta uma série de medidas emergenciais para combater a pandemia, como acelerar a vacinação pelo SUS e para todas as pessoas, lockdown em todo o país com Auxílio Emergencial efetivo, mais financiamento ao SUS, e que a Câmara dos Deputados analise os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro. “É necessário parar suas ações e apurar, com rapidez, seus crimes contra a população brasileira”, afirma o manifesto.
Foi realizado ato simbólico do Conselho Nacional de Saúde na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), além de atos em Florianópolis. Em São Paulo, foram programadas ações no MASP, na Catedral da Sé, nos equipamentos do Hospital das Clínicas, dentre outros. No dia 8 de abril ocorreu a entrega ao Supremo Tribunal Federal (STF) da Carta Aberta ao Povo Brasileiro da Frente Pela Vida e do Conselho Nacional de Saúde (frentepelavida.org.br ).
*Com informações do ANDES-SN