Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Pular para o conteúdo Vá para o rodapé

PEC EMERGENCIAL – Em votação final, Câmara mantém promoção funcional e progressão de servidores/as, mas congela salários

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados concluiu, no início da madrugada desta sexta-feira (12/3), a votação em 2º turno da Proposta de Emenda à Constituição 186/19 (PEC Emergencial). No total, foram duas rodadas de votações em três dias de debates (incluindo primeiro e segundo turnos) e a retirada dos pisos constitucionais para gastos em saúde e educação estão entre os pontos polêmicos que ficaram de fora, por falta de consenso e devido à intensa pressão social. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), marcou para a próxima segunda-feira (15/3) a promulgação da referida PEC.

A PEC Emergencial permite ao governo federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários. Na sessão da quinta-feira (11/3), o Plenário havia aprovado somente dois destaques surgidos de acordo entre os partidos da base aliada e o governo na votação da matéria em 1º turno. Com a aprovação desses destaques, foi retirada da PEC a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público.

No dia anterior (10/3), também havia entrado na Ordem do Dia no Plenário da Câmara a análise dos dez destaques apresentados ao texto-base da PEC. Uma análise da consultoria da Câmara deve recomendar a promulgação da PEC sem necessidade de retorno ao Senado. O relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), havia recomendado a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado. Leia AQUI mais sobre a cobertura do primeiro dia de votação. 

Alguns pontos chegaram a ser discutidos no Senado, mas não entraram na proposta final, como a redução de até 25% dos salários dos servidores com redução proporcional de jornada e o pagamento de abono salarial abaixo do mínimo. O fim dos repasses de 28% da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também foi excluído do texto votado.

Ainda no dia 10, os deputados começaram a analisar os dez destaques apresentados ao texto na tentativa de mudar trechos da PEC. A maior parte deles, de partidos de oposição, pretende diminuir as restrições fiscais impostas e retirar o limite de R$ 44 bilhões para pagar o auxílio emergencial. Essa nova etapa do auxílio emergencial vai variar de R$ 175 a R$ 375 e será pago por quatro meses (março a junho). A oposição tentou obstruir os trabalhos desde o início das sessões, defendendo um valor maior desvinculado de medidas de ajuste fiscal.

Em relação ao texto original, um destaque aprovado em primeiro turno retirou a proibição da vinculação de qualquer receita pública a fundos específicos. Com isso, a Constituição Federal continua com a redação atual no dispositivo que proíbe apenas a vinculação de impostos aos fundos, com algumas exceções. A criação de novos fundos será proibida se seus gastos puderem ser alcançados por meio da vinculação de receitas orçamentárias.

A desidratação dos ataques promovidos pela PEC Emergencial também é fruto da pressão social e mobilização crescente nos últimos dias. A ADUFC vem participando intensamente desse cenário de mobilização na defesa dos direitos sociais e do serviço público. No início da semana (8/3), a entidade enviou uma carta aberta a todos/as os/as 513 deputados/as federais se posicionando contra a PEC 186/19 – o documento pode ser lido, na íntegra, AQUI.

PEC ainda desmonta serviços públicos e ataca servidores

Embora tenha sido retirado o impedimento de progressões e promoções funcionais, o texto aprovado prevê gatilhos que congelam salários, abonos e outros direitos e benefícios dos servidores públicos, investimentos e concursos públicos, entre outros. É o que estima a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público.

A proposta da PEC Emergencial estava no Congresso desde 2019, mas foi votada em uma semana no Senado e depois na Câmara, após o governo federal condicionar a concessão de novo auxílio financeiro à população aos ataques a servidoras e servidores. Ampliar a mobilização e continuar a luta, contudo, é imperativo – como defendem a ADUFC e os demais sindicatos que compõem o Fórum Permanente em Defesa do Serviço Público – Ceará. “Apenas juntos, podemos dificultar o plano de destruição deste governo, construir dias melhores e resistir contra os que atacam os direitos sociais”, afirma o presidente da ADUFC, professor Bruno Rocha.

(*) Com informações do ANDES-Sindicato Nacional e das Agências Câmara e Senado de Notícias

(**) Veja AQUI como cada deputado votou no 2º turno da PEC Emergencial.

(***) A ADUFC produziu em seu site uma página para divulgação de informações sobre as principais reformas que tramitam no Congresso Nacional contra o funcionalismo público e a sociedade. Lá, você pode acessar e compartilhar notícias, reportagens especiais, áudios, vídeos e cards sobre as propostas.

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

© 2025. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: Web-az

© 2025 Kicker. All Rights Reserved.

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]