Professores/as, técnico-administrativos/as e estudantes da UNILAB reuniram-se na última segunda-feira (19/10) em frente ao Campus da Liberdade, em Redenção, em mais um ato em defesa da autonomia universitária. Na pauta principal, a denúncia da perseguição política sofrida pelos docentes em decorrência de processos administrativos (PADs) instaurados em 2019 e a cobrança da nomeação de aprovados/as em editais homologados desde 2018, além de pedir resposta a demandas reivindicadas por alunos e alunas da instituição. Também estão entre os itens da pauta de lutas a implementação do estatuto da universidade e as eleições para a Reitoria. A agenda, que integra as atividades do mês das/dos professoras e professores, foi apoiada pela ADUFC, conforme deliberação em plenária no dia 28/9.
Durante o ato, foi proposta realização de nova reunião da ADUFC com a Reitoria da UNILAB para apresentar demandas que precisam ser atendidas de forma urgente, como a convocação de aprovados nos últimos editais de concursos públicos da instituição. A Reitoria da UNILAB publicou portaria no dia 1º de outubro comprometendo-se publicamente a convocar os aprovados nos últimos concursos vigentes. O documento revoga ofícios circulares anteriores que haviam suspendido provimento de servidores efetivos até que fosse analisada a disponibilidade orçamentária. Com isso, fica autorizada a contratação de servidores, mas não em sua totalidade. A pauta propõe que a Reitoria se comprometa com a convocação de todos os aprovados.
A ADUFC entende como urgente a nomeação dos novos quadros e vai acompanhar o andamento dessa pauta junto à administração superior da instituição. Além disso, cobra a convocação de técnicos/as e docentes aprovados em TODAS as seleções concluídas desde 2018 que ainda não foram nomeados/as, apesar da flagrante demanda da instituição.
Pauta estudantil
Dentre os pontos que devem ser pautados em reunião a ser agendada com a Reitoria está a entrega de marmitas na estrutura do Restaurante Universitário ou em espaço interno da universidade, evitando expor os estudantes à comunidade, da qual têm sido alvos de diferentes manifestações de preconceito. Estudantes pedem, ainda, a aceleração da conclusão da residência universitária e recomendam que o reitor tente negociar o valor dos aluguéis no município, pois houve aumentos desproporcionais durante a pandemia, impactando o orçamento de alunos e alunas.
Os estudantes também cobram acesso à internet, uma vez que a rede de Wi-Fi do campus foi cortada para evitar aglomeração na frente da instituição, bem como a construção gradual de laboratórios para uso de suas atividades, com redução de máquinas e sem ar-condicionado, respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de prevenção do novo coronavírus.