“O Brasil passa por um momento delicado. Estamos diante de uma crise sanitária em ascendência, onde, só no Ceará, já se registra mais de 5 mil óbitos. O problema da saúde se agrava diante de um governo autoritário que, a todo momento, busca fragilizar e destruir instituições que sustentam nossa jovem democracia, iniciada com a constituinte de 1988. Estamos em uma grande crise política que nos ameaça cotidianamente.
No âmbito da educação, os ataques do atual governo são diários. O Ministério da Educação (MEC), que se encontra ameaçado de extinção, divulgou recentemente uma medida provisória que designaria à pasta a escolha da reitoria das universidades sem respeitar a consulta à comunidade. Felizmente, a medida foi barrada à custa da mobilização de sindicatos, associações e movimentos em defesa da educação. A lista tríplice ser submetida ao governo federal é uma herança da ditadura e mais um exemplo de que a democracia universitária não está consolidada. Além disso, histórica e culturalmente essas consultas e outros espaços de decisões da universidade têm uma composição formada por no mínimo 70% de docentes, o que não contempla, de forma igualitária, a participação dos técnico-administrativos e do corpo discente. Ainda temos muito o que avançar!”
(*) Leia a Carta completa CLICANDO AQUI.