Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Pular para o conteúdo Vá para o rodapé

MEMÓRIAS DE QUARENTENA 05: NÓS POR NÓS

Margarida Marques (Integrante do Instituto Negra do Ceará – Inegra)

Escuto o noticiário e faço as comparações. Até agora, o número de atendidos pelo auxílio emergencial é mínimo, dentro do universo de 35 milhões de trabalhadores informais, além de desempregados.

De outro lado, vejo milhares de ações solidárias e horizontais, criadas por lideranças comunitárias, grupos de apoio mútuo, campanhas diversas direcionadas a grupos vulnerabilizados, distintas campanhas de informações, redes contra violência doméstica, entre outras.

São iniciativas potentes e que não poderão ser abandonadas depois da pandemia, visto que nos trarão certamente muitos aprendizados.

Nos anos 1980 se dizia: DIREITO DO CIDADÃO, DEVER DO ESTADO, consigna que foi norteadora para a luta por políticas públicas em diferentes áreas, assim como para criar mecanismos de participação e monitoramento da gestão pública. Fomos aprofundando nos anos seguintes, chegando, nas Conferências, Conselhos Setoriais e de Direitos mais específicos, e em fóruns, como espaços de incidências da sociedade civil. Suas organizações e movimentos populares e sociais, por sua vez, cumpriram um papel fundamental nesse processo.

O avanço neoliberal e o fortalecimento de uma extrema direita, em nível mundial e, no nosso caso, personificada pelo atual desgoverno fascista, tem significado arrefecimento e fragilização de todo esse processo de acúmulo social e histórico, por meio de ataques constantes aos direitos garantidos em lei, às formas de participação e ao monitoramento das políticas.

Essa fragilização recai sobre os mais pobres, sobre a população negra. É o que a Pandemia do covid-19 tem revelado.

A falta de moradia digna, de emprego formal, de acesso à saúde e a insegurança alimentar podem ser decisivos neste momento, para que o direito à vida de milhões seja preservado.

A ausência do Estado e da garantia de direitos nos mostra o quanto segue atual o slogan DIREITO DO CIDADÃO E DA CIDADÃ, DEVER DO ESTADO.

E das bonitas e potentes campanhas, haveremos de construir aprendizados de organização popular.

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

© 2025. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: Web-az

© 2025 Kicker. All Rights Reserved.

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]