A atual conjuntura político-econômica nacional tem evidenciado uma tentativa de desmonte das políticas e dos acervos científico, tecnológico e cultural expressivamente acumulados nas duas últimas décadas.
Observa-se claramente um esforço do atual governo federal em dificultar – ou mesmo inviabilizar – os movimentos sociais progressistas e nacionalistas, em especial os sindicatos que se contrapõem às ações estapafúrdias, desnacionalizantes ou destruidoras da parte de diversos ministérios, em especial o da Educação. Alguns dos mais expressivos exemplos, neste caso, são os cortes nas bolsas de estudo, de salários de doutorandos e de desprezo pela vontade majoritária dos membros das universidades públicas e institutos federais nas eleições para Reitor/Diretor.
Além disso, o Ministro da Economia não esconde sua compulsão em privatizar aceleradamente o patrimônio público nacional, no bojo do qual avultam as universidades e institutos federais de pesquisa, pilares da liberdade de cátedra e da soberania nacional.
Diante deste quadro, a resistência articulada de setores sociais, movimentos e sindicatos parece constituir a única saída para o enfrentamento das ameaças que pairam sobre aqueles fragilizados, em especial os que sustentam a soberania nacional.
Neste sentido, a nova direção da ADUFC retoma e conclama os diversos grupos de trabalho (GTs), dentre os quais este de ampla transversalidade – GT Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente – para atuarem fortemente nos debates setoriais e públicos com vistas a propor ações de resistência e soluções para os problemas que ora angustiam a esmagadora parcela da sociedade brasileira.
Assim sendo, este GT convoca os docentes (mesmo os ainda não sindicalizados) a se agregar aos GTs nos quais tenham maior interesse e potencial de contribuir para o enriquecimento dos debates e para efetividade das ações a serem delineadas em cada grupo.
Fortaleza, 20 de setembro de 2019
OBS: informações sobre os GTs estão disponíveis aqui no site da ADUFC.