Com a presença de estudantes, técnicos e professores, a Assembleia em Defesa das Universidades Públicas, convocada pela Diretoria da ADUFC em conjunto com o SINTUFCe, aprovou, por unanimidade, o veto completo à proposta do Future-se e a adesão à Greve Geral em Defesa da Educação Pública e da Previdência Social, ato nacional que ocorre no próximo dia 13 de agosto, terça-feira. A deliberação foi votada ontem, dia 8, às 16h, no Bosque Moreira Campos no Centro de Humanidades I.
Em mesa principal, estavam presentes o professor Bruno Rocha, presidente da ADUFC Sindicato; a professora Cynara Mariano, da Faculdade de Direito da UFC; Keila Camelo, coordenadora geral do SINTUFCe; Daniel Fonseca, servidor da UFC; Antonio Pinheiro, estudante de Direito da UFC e representante da Frente Povo Sem Medo, e Mateus Figueiredo, estudante de Ciências Sociais e representante da Frente Brasil Popular.
A fala da professora Cynara Mariano esmiuçou ponto-a-ponto o documento Future-se, lançado pelo Ministério da Educação (MEC), que pretende destituir a autonomia das universidades e entregá-las à lógica do mercado financeiro, sucateando a qualidade e a manutenção de uma educação pública e gratuita.
CONSUNI
Menos de 24 horas após deliberação, Bruno Rocha e Keila Camelo, em reunião com o professor Henry de Holanda Campos, reitor da Universidade Federal do Ceará, solicitaram que a próxima reunião do Conselho Universitário, dia 14 de agosto, paute o Future-se e aprecie a decisão da Assembleia.
Além da UFC, a ADUFC também encaminhou ao reitor da Universidade Federal do Cariri (UFCA), professor Ricardo Ness, a solicitação de inclusão de pauta na próxima reunião do Conselho Universitário da Universidade, próximo dia 15 de agosto. A solicitação para a reitoria da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) deverá ser enviada na segunda-feira, 12.
