Professores das universidades federais começam a receber o salário com o acréscimo, em setembro deste ano. O valor é relativo à segunda etapa da lei de reestruturação da carreira.
O acordo salarial, firmado em 2015, estabeleceu reajustes salariais via reposição inflacionária, sendo a primeira em agosto de 2016 e a segunda em janeiro de 2017. Já a reestruturação foi dividida em três etapas: agosto de 2017, agosto de 2018e agosto de 2019.
A reestruturação tem o objetivo de recuperar a lógica nas diferenças salariais dos professores. Passará a existir uma relação percentual entre vencimento básico e a retribuição por titulação; entre os regimes de trabalho (o salário de Dedicação Exclusiva será o dobro do de 20h e o salário de 40h será 40% superior ao de 20h); e entre os níveis e classes.
Os ganhos variam bastante, eles vão de acordo com a titulação e o regime de trabalho de cada docente. Por exemplo, considerando docentes que possuem o título de doutor e são contratados em dedicação exclusiva, o aumento pode ser de apenas R$ 15,26 para quem está no nível inicial e de até R$ 544,76 para quem é titular. (Exemplo citado pela AdUFRJ)
MP 805/17
Neste ano o governo federal, representado por Michel Temer, mudou a Medida Provisória nº 805/17¸ adiando os reajustes de salário e aumentando a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores públicos de 11% para 14%. Mas a MP perdeu o prazo de validade para ser votada pelo Congresso e não foi adiante. Com isso, os professores terão a garantia do aumento em setembro, referente ao mês de agosto de 2018.
Vale lembrar que a terceira parcela deverá ser paga em agosto de 2019.
Segue tabelas divulgadas pelo Proifes-Federação: