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Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é celebrado no Centro de Tecnologia da UFC

Com o subtema ”Quebrando Barreiras”, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, que é promovido anualmente no dia 23 de junho por iniciativa da Women’s Engineering Society (WES), do Reino Unido, foi comemorado no Centro de Tecnologia (CT) da UFC, nesta segunda-feira (25), com o apoio da Adufc-Sindicato. 

A iniciativa tem como objetivo difundir amplamente as carreiras em Engenharia para as mulheres e também conhecer e celebrar as conquistas de engenheiras de destaque. A data foi celebrada pela primeira vez – e incluída oficialmente no calendário de eventos da UFC – no ano de 2017. 

No evento desta segunda (25), as engenheiras Maria Carmen Moreira (Engenheira Química), Denise Jucá Silveira (Engenheira Civil) e Janaína Gonçalves Machado (Engenheira Metalúrgica) fizeram um balanço de suas carreiras e deram depoimentos empoderados, para um auditório cheio de alunas e alunos da Engenharia, sobre como é ser mulher em uma área dominada majoritariamente por homens. 

O diretor do Centro de Tecnologia da UFC, professor Carlos Almir, falou em nome do departamento e fez um discurso pela motivação da inclusão de mulheres na área. ”Nós temos meninas que têm um perfil ideal  e muitas vezes não vêm (para a universidade) porque não sabem o que vão encontrar aqui no CT. Nós devemos levar a mensagem desse evento para fora da universidade”, comentou. 

 

As barreiras das mulheres na Engenharia

Em 2010, 63% de todos os títulos acadêmicos de nível superior concedidos no País foram para as mulheres. Elas são maioria, representando de 52% a 77% do total de títulos, nas áreas de educação; humanidades e artes; saúde; ciências sociais, direito e administração; e serviços. No entanto, as estudantes de engenharia são minoria nos cursos ofertados, e representam, em geral, apenas 30% dos matriculados em todo o Brasil. 

Essa baixa adesão nos cursos pode ser relacionada ao fato de que as mulheres são desencorajadas à cursá-los desde cedo, seja direta ou indiretamente.

Diante de análise de mercado, grande parte das engenheiras recebem salários mais baixos que homens na mesma função. Muitas sofrem assédios no âmbito acadêmico e profissional, e têm baixa credibilidade em seus discursos e ações. 

Além disso, não é incomum se depararem com vagas ofertadas diretamente ao sexo masculino, comprovando a baixa abertura das empresas às engenheiras. Tais fatores desestimulam a entrada das mulheres nestes cursos e no mercado de trabalho, mesmo após conclusão.

Apesar das dificuldades, houve um crescimento das mulheres nessa área – resultado de uma maior mobilização e engajamento dessas profissionais. Dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) de 1991 apontavam que elas representavam 17% do número de matrículas na graduação em engenharias, já em 2000, passaram a 19%; e em 2008, 21%. Sendo, hoje, quase 30% do total (número ainda insuficiente). 

*Com informações do Fórum Nacional dos Engenheiros (FNE)

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