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CRISE NO BRASIL, ELA EXISTE?

Um país como o Brasil, de dimensões continentais, com riquezas naturais abundantes, com uma biodiversidade extremamente grande e ainda com uma população de 210 milhões de pessoas não pode, não deve, e não está em crise.

Não, a afirmação não é absurda, muito menos pretende se contrapor aos cenários descritos por economistas ou analistas do mercado financeiro. Na verdade, há uma frase cuja autoria é desconhecida, mas que é bastante usada por aqueles que buscam contestar quem fecha questão sobre a “quebra do Brasil”. É assim: “O Brasil é tão grande e rico que, apesar do roubo, continua de pé”. Já ouviram isso?

Pois é, esse discurso segundo o qual “o Brasil faliu”, “quebrou”, “não tem mais condições de crescimento”, interessa a quem? Esse cenário, em grande parte montado por especuladores internacionais e também por parte da grande mídia, alinhada com o capital internacional, interessa sobretudo a várias organizações transnacionais situadas em diversas áreas, principalmente petroleiras, empresas do setor financeiro e grandes fundos de previdência privada.

A prova disso foi a informação publicada recentemente no jornal inglês “The Guardian”, cujo teor é absolutamente escandaloso: o ministro do Comércio do Reino Unido teria feito lobby com o governo brasileiro para defender os interesses de empresas britânicas como a Shell, BP e Premier Oil. O pior, o lobby foi bem-sucedido. Os nossos governantes entregaram o Pré-Sal do Brasil para os ingleses.   
No campo político, a indução de uma crise artificial interessa a determinados partidos políticos e parlamentares, acostumados com a fisiologia e as benesses da estrutura estatal. Com a “crise” muitas soluções mágicas podem ser apresentadas aos eleitores; críticas são destiladas para agradar a população e, claro, abre margem para o surgimento de “salvadores da pátria”. Aqueles iluminados que, “tirarão o país da crise” e o levarão a um patamar de crescimento.

Enio Pontes de Deus é Professor e Pesquisador da UFC e presidente da ADUFC-Sindicato

Todavia, o mundo real é bem diferente. Quando se estabelece um cenário de crise, quem mais padece são as camadas mais pobres da sociedade, justamente aqueles que não assimilam bem as “razões da crise”, mas que pagam efetivamente a conta por ela. A classe média reclama da crise, mas continua a apoiar, ainda que por omissão, o cenário artificial criado. A explicação parece tangenciar questões históricas, do tempo da “Casa Grande e da Senzala”.

É preciso estabelecer um projeto de reconstrução do país, capaz de unir novamente a sociedade em torno de um propósito comum: resgatar a autoestima e trazer de volta a certeza de que o Brasil, grande e rico como é, poderá reverter o momento ruim pelo qual vem passando e novamente trilhar o caminho do desenvolvimento com bem-estar social. 

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