A Reforma Trabalhista entrará em vigor amanhã (11 de novembro). Na manhã desta sexta-feira (10), sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais em todo o Brasil promoveram o ”Dia Nacional de Paralisação”, como forma de denúncia aos retrocessos promovidos pelo governo Temer.
Em Fortaleza, cerca de 15 mil pessoas estiveram presentes nas ruas do Centro para participar da manifestação.
A Adufc-Sindicato e seus professores, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) e sindicatos de servidores públicos, formaram uma frente contra as reformas Trabalhista e da Previdência e contra o desmonte no serviço público.
Em sua fala durante a paralisação, o presidente da Adufc-Sindicato, professor Enio Pontes, reafirmou a importância da população saber o que o atual governo federal está fazendo com as universidades públicas. ‘‘Estão promovendo o sucateamento do ensino público, as universidades federais estão perdendo investimento, os recursos estão bem abaixo do que deveria ser’’, lamentou.
O professor também manifestou o apoio do Sindicato na luta pelos direitos dos trabalhadores, pois a entidade deve ‘‘continuar perseverando diante do desmonte proposto pelo governo, no qual a classe trabalhadora não deve aceitar’’, concluiu.
O ato, que durou toda manhã desta sexta (10), teve início na Praça da Bandeira e foi finalizado no Fórum Autran Nunes, na rua Tristão Gonçalves.(C&T).
Reforma Trabalhista
A lei da Reforma Trabalhista de Temer, que acaba com direitos adquiridos pelos trabalhadores, entrará em vigor no dia 11 de novembro de 2017.
Para impedir que esta lei passe a valer, a CUT lançou a Campanha Nacional pela anulação da Reforma Trabalhista, cujo principal instrumento é um abaixo-assinado em apoio ao projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que ANULA a lei da reforma aprovada por Temer.