A Reforma da Previdência vai beneficiar, acima de tudo, os credores da Dívida Pública, que em sua grande maioria correspondem a Fundos de Previdência Privada. Mas como?
Em primeiro lugar, o Governo pretende incentivar a migração do trabalhador e da trabalhadora brasileira para o Sistema de Previdência Privada por meio do enrijecimento das regras para obtenção dos benefícios previdenciários através da Previdência Social. Além disso, com o aumento da idade mínima e a ampliação do tempo de contribuição, a Administração Pública vai arrecadar mais e, assim, vai conseguir transferir um montante maior de recursos para o pagamento dos juros da Dívida aos detentores dos títulos públicos, que são os mesmos donos dos Fundos de Previdência Privada.
Ou seja: bancos, instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas e, em maior grau, os donos do setor privado de Previdência que tenham títulos públicos em suas mãos terão grandes lucros com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, a mesma que prevê o fim do seu direito à aposentadoria. A realidade é que os cálculos do Governo são simples: menos para o trabalhador, mais para a iniciativa privada.
Não se deixe enganar!
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Acompanhe também o site da Auditoria Cidadã da Dívida Pública por meio do link: www.auditoriacidada.org.br. A entidade é coordenada a nível nacional pela auditora fiscal Maria Lúcia Fatorelli e, no Ceará, a coordenação fica por conta do Prof. Dr. Enio Pontes de Deus, secretário-geral da Adufc-Sindicato.
Também é sobre você!
É sobre todos nós!
A Profª. Drª Denise Gentil, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cedeu uma entrevista à Adufc-Sindicato durante o Debate “Reforma da Previdência: a falácia do déficit e os impactos para a sociedade brasileira”, promovido pelo deputado estadual Renato Roseno (PSOL-CE), na Universidade do Parlamento Cearense, em Fortaleza