A Reforma da Previdência e a Dívida Pública parecem ser dois temas bem distantes, mas são mais próximos do que você imagina. A verdade é que o governo Michel Temer elaborou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287) que impõe novas regras para a obtenção da aposentadoria e de outros benefícios previdenciários com a justificativa de que há um déficit nas contas da nossa Previdência Social que precisa ser sanado diante do aumento acelerado da população idosa no Brasil, mas um dos reais interesses que está por trás dela é o aumento da arrecadação para pagar os juros da Dívida Pública e o incentivo à migração do trabalhador para a Previdência Privada, transformando a nossa aposentadoria em dinheiro no bolso dos credores da Administração Federal.
O Sistema da Dívida no Brasil é um esquema trilionário – Isso mesmo! O Governo deve, hoje, quase R$ 3 trilhões a bancos, instituições financeiras nacionais e internacionais, pessoas físicas, pessoas jurídicas e entidades públicas e privadas –, o que torna o Orçamento da União refém de juros exorbitantes e que tomam quase 50% dos nossos recursos. E isso só piora! Esses juros aumentam ano após ano, o Produto Interno Bruto cai e eles precisam encontrar outra forma de arrecadar para alimentar a bola de neve que se chama Dívida Pública. Dessa vez, eles querem “penhorar” a sua aposentadoria, aumentando o percentual de contribuição, ampliando a idade mínima e o tempo de contribuição e retirando o direito a licenças e pensões de milhares de pessoas.
Essa é a ligação entre a PEC 287 e a Dívida Pública. Você sabia?
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Acompanhe também o site da Auditoria Cidadã da Dívida Pública por meio do link: www.auditoriacidada.org.br. A entidade é coordenada a nível nacional pela auditora fiscal Maria Lúcia Fatorelli e, no Ceará, a coordenação fica por conta do Prof. Dr. Enio Pontes de Deus, secretário-geral da Adufc-Sindicato.
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