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Edição Nr. 35 – 10 de março de 2017

Informativo ADUFC-Sindicato

Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará – ADUFC-Sindicato | Ano 2 • Nr. 35 • 10 março de 2017

II reunião ordinária do Fórum Estadual de Educação tem participação da ADUFC-Sindicato

ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)

Na tarde da sexta-feira, dia 3, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (ADUFC-Sindicato) participou da II reunião ordinária do Fórum Estadual de Educação (FEE/CE). O encontro aconteceu no auditório do Instituto Centro de Ensino Tecnológico – CENTEC, e contou com a participação de várias instituições e órgãos públicos, com representantes que participam diretamente do fórum, dentre eles, o secretário-geral da ADUFC, Professor Enio Pontes, que é coordenador adjunto do FEE/CE.

A reunião contou com a participação interativa, através de vídeoconferência, de Heleno Araújo, coordenador do Fórum Nacional de Educação – FNE, que explicou a importância da realização do Fórum no estado do Ceará e explicou sobre a Conferência Nacional de Educação (CONAE).

Para o prof. Enio Pontes, é muito importante a participação do sindicato em reuniões como essa. “A ADUFC é o sindicato dos Docentes das Universidades federais do Ceará, precisamos estar presentes em reuniões voltadas para educação, estaremos juntos na realização do CONAE 2017, pois esse será o momento em que todos vão poder saber o rumo da educação no nosso País”, enfatiza.

4º Ciclo de debates FEE

O Fórum Estadual de Educação, em parceria com a ADUFC-Sindicato e a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), estará realizando o 4º Ciclo de debates sobre os Planos Decenais e Sistema Nacional de Educação com Genuíno Bordignon e Carlos Abicalil. O evento acontecerá no dia 24.03 (sexta-feira), às 8h30min, no auditório do sindicato, e será aberto ao público. O Fórum conta com a participação de educadores e estudantes da rede básica, nível superior e técnico.

A palestra contará com dois temas principais:

Tema I: Instituição, democratização, cooperação federativa, regime de colaboração, avaliação e regulação da educação.

Tema II: Democratização, direitos humanos, justiça social e inclusão.

*em breve, mais informações!

Fórum no Ceará

O Fórum Estadual de Educação tem como objetivo participar do processo de concepção, implementação e avaliação da política estadual de educação básica e superior, defendendo a educação pública de qualidade no Ceará.

CONAE

A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.

É organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós-Graduação, e é realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país. Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.

ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)


ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)

Na próxima quinta-feira, 16 de março, às 19h30min, a ADUFC-Sindicato recebe o espetáculo ”Contos de todos os cantos”, da Escola de Narradores, juntamente com exposição do artista plástico José Garcia de Santos Gomes. A iniciativa faz parte da programação do início de ano letivo 2017, promovida pelo Sindicato.

Espetáculo ”Conto de todos os contos”

A apresentação fala sobre contos de diversos cantos do mundo e seus ensinamentos ancestrais enraizados nas mais diferentes culturas: tem história divertida, de coragem e de amor, história de cura, de aventura, de cantiga e de dor.

Com direção de Maria Vitória e coordenação geral de Josy Maria, os narradores serão: Dmitri Gadelha, Neyla Bonfim, Eda Queiroga, Oda Toicima, Rachel Militão, Gorethy Cardoso e Tatiane Albuquerque.

ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)

Exposição do artista plástico Garcia

Obras com tom de arte primitiva, de autoria do artista plástico José Garcia de Santos Gomes, serão expostas no auditório da ADUFC-Sindicato a partir do dia 16 de março. São quadros produzidos usando tinta para tecido sobre tela.

Garcia, como é conhecido, é um dos principais artistas do bairro Pirambu, em Fortaleza. O pintor é influenciado diretamente pelo contato com o primitivista Chico da Silva, famoso por suas telas que retratam seres mitológicos e fantásticos, sempre com cores vivas e riqueza de detalhes.

ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)


Instituto do Cérebro da UFRN é tema de primeira palestra do ano da ADUFC-Sindicato em parceria com SBPC

Para iniciar o ciclo de debates de 2017 da ADUFC-Sindicato em parceria com a Secretaria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência no Ceará (SBPC), no próximo dia 23 de março, no auditório do Sindicato, às 18 horas, será realizada a palestra ”Soberania x Desmonte Científico: a experiência do Instituto do Cérebro da UFRN”, ministrada pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Sidarta Ribeiro. O evento é aberto ao público.

A iniciativa faz parte do Projeto “Ciência, Tecnologia e Cultura em Debate nas Universidades Federais do Ceará”, lançado em março de 2016 com o objetivo de instituir um espaço de debates interdisciplinares e fortalecer a relação da ADUFC-Sindicato com a comunidade acadêmica e a sociedade, tendo a SBPC como elo de ligação dessa ação.

Sobre o Tema

O tema da palestra fala sobre a experiência de implantação do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como um caso de repatriação de capital humano e ação proativa para diminuir o desequilíbrio regional na produção científica do Brasil. O atual colapso da estratégia nacional em ciência e tecnologia e os graves riscos acarretados por este colapso, também serão debatidos.

Currículo do professor Sidarta Ribeiro

Professor Titular de Neurociências e Diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (1993), Mestre em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994), Doutor em Comportamento Animal pela Universidade Rockefeller (2000) com Pós-Doutorado em Neurofisiologia pela Universidade Duke (2005). Tem experiência nas áreas de neuroetologia, neurobiologia molecular e neurofisiologia de sistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: Sono, sonho e memória; plasticidade neuronal; comunicação vocal; competência simbólica em animais não-humanos; psiquiatria computacional e neuroeducação.

ADUFC-Sindicato promove programação de início do ano letivo, na próxima quinta-feira (16)


[Especial Semana da Mulher] O que muda na sua vida com a Reforma da Previdência, Mulher!

[Previdência: Qual a saída?]

Um dos maiores impactos da Reforma da Previdência sobre as mulheres diz respeito ao aumento da idade mínima exigida para a requisição da aposentadoria. Nas regras atuais, mulheres se aposentam integralmente ao completarem 55 anos de idade e 30 de contribuição, enquanto os homens precisam comprovar 60 anos de idade e 35 de contribuição. Apesar de possuírem rotinas muito diferentes, com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, homens e mulheres só poderão se aposentar após atingirem os 65 anos e, para garantirem o benefício integral, terão que contribuir durante 49. Um aumento de 10 anos de trabalho para o público feminino.

A alteração é justificada pela equipe de Michel Temer por conta do aumento da expectativa de vida entre as mulheres, que chega a ser sete anos maior que a dos homens brasileiros. O que eles desconsideram é que a mulher, em grande parte dos casos, acaba trabalhando mais ao cumprir jornada dupla, na firma e em casa. De acordo com o Institui Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nosso País, enquanto os homens gastam, em média, 1,5 hora por dia com tarefas domésticas, as mulheres gastam cerca de 3,8 horas. E esse tempo se multiplica de acordo com a quantidade de filhos. A Reforma da Previdência desconsidera, também, que nossas mulheres ainda recebem salários bem inferiores ao dos homens.

No caso das professoras do ensino básico e das trabalhadoras rurais, a situação fica ainda mais crítica. Por serem profissões consideradas prejudiciais à saúde, hoje, elas contam com aposentadoria especial, concedida cinco anos antes em relação à aposentadoria convencional, ou seja, aos 50 anos de idade e 25 de contribuição. Para elas, a ampliação será de 15 anos, considerada a idade mínima estabelecida pela PEC 287. Um absurdo, visto que a expectativa de vida da trabalhadora rural é bem menor que a da trabalhadora urbana. Além disso, com o enfraquecimento da Previdência Social e a consequente migração dos contribuintes para a Previdência Privada, outros auxílios como a licença-maternidade correm grande risco.

Acompanhe nossa Campanha Contra a Reforma da Previdência.

Também é sobre você!

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[ESPECIAL SEMANA DA MULHER] A Participação Feminina na Previdência Social

O que muda na sua vida com a Reforma da Previdência... (Adultos)

Como vimos, a Previdência Social é uma entidade administrativa indispensável para a garantia e manutenção dos direitos da mulher. É por meio dela que são garantidos importantes auxílios, como a licença-maternidade, a pensão e a aposentadoria. Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 – Reforma da Previdência -, muita coisa vai mudar! E, não diferente da trajetória política de nosso País, as mulheres serão as mais prejudicadas, seja pela ampliação da idade mínima para requisição da aposentadoria – majorada dos 55 para os 65 anos -, pelo enrijecimento das regras para obtenção de pensões, ou pelo enfraquecimento do setor previdenciário, o que põem em risco até mesmo a licença-maternidade.

Inúmeras são as justificativas usadas pelo Governo Michel Temer para aprovar essa Reforma e uma delas diz respeito ao aumento visível do percentual de benefícios previdenciários direcionados à mulher brasileira. Fundamento equivocado, visto que a população feminina é superior à masculina em nosso País. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 51,4% da população do Brasil é constituída por mulheres. Além disso, com o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho, mais de 37% das famílias brasileiras são chefiadas por elas. Com a atualização destes dados, essas frações podem variar em até dez por cento.

Se analisarmos os percentuais dos benefícios liberados pela Previdência Social (Ver infográfico) no ano de 2015 para homens e mulheres, de fato, é notória a diferença: as mulheres recebem “mais” que os homens. Mas é importante perceber que, embora o percentual de benefícios previdenciários recebidos pelas mulheres seja 13,4% maior que os recebidos por homens, esta diferença cai para 2,6% quando considerados os valores (dinheiro) repassados. Isso se dá pelo fato de as mulheres receberem auxílios mais baixos que os homens. A prova disso é a média da aposentadoria para homens e mulheres registrada no ano de 2015: entre o público feminino, a média do benefício ficou em R$969, enquanto entre o público masculino a média ultrapassou os R$1.228.

Pensões também são auxílios, predominantemente, liberado às mulheres, resultado de uma sociedade patriarcal em que grande parte das famílias ainda são conduzidas por homens. Mas esta realidade tem mudado, dia após dia, com a inserção feminina no mercado de trabalho. Mas outro ponto polêmico que precisa ser desconstruído diz respeito ao grande percentual de mulheres solicitando aposentadoria por idade mínima, que chega a ser 15,8% maior do que no caso dos homens. Em primeiro lugar, a aposentadoria por idade garante proventos proporcionais ao tempo de contribuição, o que comprova a busca urgente das mulheres por aposentadoria antecipada. Ainda assim, a média de idade de aposentadoria entre homens e mulheres em 2015 não ultrapassa 2 anos, mesmo a Constituição estabelecendo um diferença de 5 anos entre os dois sexos, priorizando o público feminino.

Se com a Previdência Social do jeito que está hoje a situação já é difícil para as mulheres, imagina com a PEC 287.

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