O Diretor Comercial da Unimed Fortaleza, Elias Leite, e o representante da Comissão da Unimed do Sindicato, Prof. Sérgio Cardoso, estiveram na sede da ADUFC-Sindicato no dia 17 de outubro, para esclarecer os Professores sobre o reajuste anual do plano de saúde. Participaram também da reunião o Presidente do Sindicato, Prof. Leonardo Monteiro, e a Vice-Presidente, Profª. Neile Torres.
Elias Leite falou sobre a preocupação dos detentores do plano de saúde em Fortaleza a respeito da possível falência da empresa na cidade. Ele explicou a situação financeira da UNIMED nos últimos anos e garantiu que está tudo estável. ‘‘O que vem saindo na mídia mostra o quadro financeiro (da empresa) em São Paulo e no Rio de Janeiro, o contrário do que está acontecendo aqui em Fortaleza, e é normal o cliente ficar preocupado.’’
O Diretor Comercial também respondeu aos questionamentos dos docentes sobre as diferenças entre os planos de saúde de pessoa física e jurídica, os valores pagos e os reajustes anuais.
A ADUFC-Sindicato possui uma ‘‘Comissão da Unimed’’, composta por Professores, para verificar a receita e as despesas dos usuários do plano de saúde na entidade. O Prof. Sérgio Cardoso apresentou uma análise dos reajustes anuais de 2013 a 2015 feita pela Comissão. São eles: 2013- 13,50%; 2014- 12,50%; e 2015- 5,5%.
A data base de aniversário do contrato do Sindicato com a Unimed Fortaleza é todo mês de outubro, quando acontece o reajuste contratual. Conforme negociação realizada entre as partes, o reajuste de outubro de 2016 será de 17,50%, aplicado a partir do mês de novembro.
O valor da diferença do reajuste no mês de outubro será dividida em duas parcelas (50% em cada mês) nos meses de novembro e dezembro de 2016.
Segundo o Prof. Sérgio, a despesa da Unimed com os usuários do plano pela ADUFC-Sindicato cresceu 32,9% no ano 2015, algo inesperado, pois nos anos anteriores o aumento foi de 5% e 3%. ‘‘Não era previsto esse nível de despesa. Queremos entender o motivo desse crescimento, investigar a causa junto com a Unimed.’’
Ele ainda explicou que o reajuste de 17,50% não aconteceu em consequência do baixo reajuste de 5,5% ocorrido em outubro de 2015. ‘‘O problema não foi o ajuste de 5,5%, o motivo foi realmente o aumento da despesa’’, completou o Professor.