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CD do PROIFES-Federação define bandeiras de defesa da universidade pública e do Estado Democrático de Direito

Em meio a um cenário de aprofundamento dos ataques aos direitos e do processo de desmonte do Estado, do serviço público e das políticas educacionais expressos nas declarações de ação do governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL), o Conselho Deliberativo do PROIFES-Federação, em seu primeiro encontro pós-eleições, se reuniu em Brasília nos dias 15 e 16 de novembro para discutir estratégias de defesa da universidade pública e do Estado Democrático de Direito.

Após dois dias de intensos debates, representantes dos sindicatos federados traçaram tarefas e bandeiras para organização da luta em uma ampla frente de setores que defendam a democracia como valor universal. “Foi um momento de reflexão para construção de defesa da soberania, das pautas e das conquistas históricas dos trabalhadores”, enfatizou o presidente do PROIFES-Federação, Nilton Brandão (SINDIEDUTEC-PR).

O presidente da Adufc-Sindicato, professor Enio Pontes, esteve no encontro e destacou entre os colegas a relevância de se formar uma oposição ao desmonte dos direitos dos professores e cidadãos em geral. ”O Escola Sem Partido é um grande exemplo de retrocesso. A democracia está ameaçada diante desse projeto, e os professores e professoras do nosso país precisam de respeito e liberdade para atuar pelo futuro do Brasil”, afirma. 

Na centralidade da discussão do encontro, as ações do PROIFES no início de 2019, “reafirmando nossa posição contrária à reforma da Previdência, à tática de ataques à educação e aos professores, de ameaças e amedrontamento, e a ideia de construir a unidade em torno de uma ampla frente para barrar esse processo de desmonte do Estado e do serviço público no Brasil”, pontuou o dirigente.

Esses temas aliados à conjuntura política e econômica balizaram as discussões quanto às estratégias de como fazer o enfrentamento. “Fomos bastante incisivos nos debates das ações prioritárias da entidade, dentre elas destaca-se a construção de uma cartilha que que oriente o professor sobre eventuais assédios, agressões e ameaças que possam vir por parte desse momento de controle, de mordaça que está em torno da atividade docente nas instituições de ensino. Orientar o professor como resguardar seu direito de ensinar de forma livre”, avaliou a diretora de Comunicação do PROIFES, a professora Gilka Pimentel (ADURN-Sindicato).

Temas que exigiram dos representantes dos sindicatos federados a avaliação de ações que deem respostas às inúmeras ameaças e incertezas que estão postas hoje para o serviço público federal, para as universidades públicas e para as conquistas dos trabalhadores de uma forma geral. “Nossos encaminhamentos foram de verificar a necessidade de uma frente ampla em defesa da Democracia, do Estado Democrático de Direito, mas também em defesa do serviço público, que inclui as universidades públicas, para que estas continuem sendo públicas, gratuitas e de qualidade, aliada à uma pauta bastante importante que é a defesa dos Direitos Humanos”, destacou a vice-presidente do PROIFES, Luciene Fernandes (APUB-Sindicato).

*Com informações do PROIFES-Federação

Informativo ADUFC-Sindicato
 

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