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Edição Nr. 06 – 20 de maio de 2016

Informativo ADUFC-Sindicato

Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará – ADUFC-Sindicato | Ano 1 • Nr. 06 • 20 de maio de 2016

Especialista da USP ministra palestra sobre Arbovírus Zika na ADUFC-Sindicato

O Prof. Eurico de Arruda Neto, virologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, vinculada à Universidade de São Paulo (USP), foi o convidado do mês de maio do Projeto Ciência, Tecnologia e Cultura em Debate nas Universidades Federais do Ceará.

Prof. Eurico Arruda

Iniciativa da ADUFC-Sindicato em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Projeto tem o objetivo de instituir um espaço de interlocução entre comunidade acadêmica e sociedade por meio da discussão de temas de interesse social, cultural e científico.

“Arbovírus Zika: a ponta do iceberg?” foi o tema da apresentação do Prof. Eurico de Arruda Neto realizada na noite de quinta-feira, 19. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), Arruda Neto expôs sobre a estrutura e funcionamento de tipos variados de vírus e sua relação com a transmissão de doenças aos seres humanos, sobretudo os chamados Arbovírus, em cujos transmissores se incluem os mosquitos.

A palestra foi mediada pelo Prof. Armênio Aguiar dos Santos, integrante da SBPC Regional Ceará. Também participaram do evento, o Secretário Regional da SBPC/Ceará, Prof. Lindberg Lima Gonçalves, e o Diretor da ADUFC-Sindicato, Prof. Enio Pontes.

No próximo evento, que será realizado no dia 16 de junho, o Projeto Ciência, Tecnologia e Cultura em Debate nas Universidades Federais do Ceará terá como convidada a Presidente da SBPC, Profa. Helena Nader, que ministrará palestra sobre o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. A programação é gratuita e aberta ao público.


Debate “Golpe não rima com educação” reúne professores e estudantes em defesa da democracia

Professores e estudantes em defesa da democracia participaram na noite de terça-feira, 17, do debate “Golpe não rima com educação”, realizado pelo Conselho Departamental da Faculdade de Educação (FACED/UFC). O encontro aconteceu no auditório da FACED e teve como convidados o psicanalista Valton Miranda e o Prof. Newton Albuquerque.

Miranda defendeu o debate como forma de combate à intolerância que vem emergindo dentro da universidade. “A universidade só pode existir na ‘pensabilidade’, só pode ser universal se for capaz de pensar. Essa é a condição da dinâmica da universidade, da dinâmica da educação. Isso pode parecer simples, mas há diversos fatores, como o ódio e o medo, que estão conspirando para que esse pensar vá sendo apagado do espaço acadêmico. Eu convido todos vocês a em hipótese alguma responder a intolerância com intolerância; e a chamar o intolerante para o debate, se ele tiver condições para isso”.

Em sua fala, o Prof. Newton Albuquerque afirmou que a sociedade vive um momento grave de ataques sistemáticos contra a democracia, os direitos fundamentais e as próprias premissas do processo civilizatório. “Isso exige da universidade, como lócus crítico de exame totalizado da sociedade, um posicionamento inequívoco à altura das suas demandas, em que se afirme os valores do pluralismo, do reconhecimento do outro e da necessidade da argumentação no âmbito da esfera pública.”

O Secretário Geral da ADUFC-Sindicato, Prof. Enio Pontes, que representou a Diretoria da entidade no evento, destaca a importância dos atos que estão mobilizando professores, servidores e estudantes no enfretamento da crise política que o país atravessa. “Face à instabilidade e à fragilidade em que se encontram as instâncias políticas, é imperioso que a categoria se mantenha em alerta, pois não podemos aceitar nenhum tipo de retrocesso nas políticas educacionais. Debates como este só vêm a fortalecer a nossa mobilização neste momento que é de luta e de união”, avalia o professor.


Pronto para virar pauta no Plenário da Câmara, o PLP 257/2016 trata, principalmente, das condições de renegociação da dívida dos Estados e Municípios com a União. De autoria do Poder Executivo, foi enviado à Câmara dos Deputados no dia 22 de março, com trâmite em regime de urgência na Câmara e no Senado.

O grande problema do PLP 257/2016 é que a conta da renegociação da dívida dos Estados e Municípios é imposta aos servidores públicos. Consta no Projeto um arrocho aos direitos do funcionalismo público em todas as esferas, atrelado às medidas obrigatórias de contenção de gastos em todos os poderes.

Estão previstas medidas como: corte de 10% das despesas mensais com cargos de livre provimento; não concessão de aumento de remuneração dos servidores a qualquer título; suspensão de concurso público; aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, fim das licenças prêmio e dos qüinqüênios e até a implementação de programas de desligamento voluntário e licença incentivada de servidores e empregados.


Assembleia Geral Extraordinária da ADUFC encaminha ações de mobilização em defesa da democracia e do ensino público

Com a presença de mais de 80 professores das universidades federais do Ceará, incluindo as participações por meio de videoconferência, foi realizada no dia 10 de maio, no Centro de Ciências da UFC, Assembleia Geral Extraordinária da ADUFC-Sindicato.

Os professores reunidos na Assembleia encaminharam uma pauta de mobilização em de defesa da democracia e do ensino público com as seguintes ações: Nota da AG sobre a conjuntura nacional para publicação em jornal impresso e veículos de comunicação da ADUFC-Sindicato; Moção de apoio e solidariedade aos professores e estudantes da rede pública estadual do Ceará; Moção de apoio à cassação do mandato do Deputado Federal Jair Bolsonaro; Apoio ao movimento dos estudantes em greve da Rede Estadual de Ensino do Ceará; Mobilização com agenda de debates para defesa da democracia e da Universidade, a partir de sugestões de temas pelo Conselho de Representantes; Participação no Ato dos professores da Rede Estadual de Ensino do Ceará, dia 11 de maio, no Centro Administrativo do Cambeba.


ADUFC-Sindicato exibe documentário que resgata memória de mulheres presas durante a Ditadura

“Vou contar para meus filhos”, da cineasta Tuca Siqueira, relata a história de ex-presas políticas na Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, em Recife, no período de 1969 a 1979, e o reencontro após 40 anos. O documentário é uma realização do Movimento Tortura Nunca Mais de Pernambuco em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça.

O filme será exibido na ADUFC-Sindicato próxima quarta-feira, 25, às 19h, como parte da programação de mobilização em defesa da democracia. O evento contará com a participação da assessora da Comissão da Verdade do Estado de Pernambuco e uma das idealizadoras do filme, Lília Gondim. Após a exibição, será realizado um debate.

Maiores informações: 3066-1818 ou imprensa@adufc.org.br


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Coordenação: Helena Demes | Edição: Leonardo Santana | Diagramação: Renê Mendes

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