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NOTA DE REPÚDIO AO EDITORIAL DE O GLOBO CONTRA A UNIVERSIDADE PÚBLICA

A Diretoria da ADUFC-Sindicato vem a público manifestar o mais veemente repúdio ao Editorial do Jornal O Globo do dia 24 de julho, sob o título “Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito.”

O texto coloca a universidade pública na berlinda, sugerindo de forma leviana que ela é a responsável pela grave crise financeira que assola o país e pelas injustiças sociais, esquecendo que essa mesma universidade, por meio da implantação de cotas e programas sociais, torna-se cada vez mais justa e inclusiva.

O Globo ainda acusa em seu editorial, alguns sindicatos das Ifes de serem tolerantes com as injustiças sociais, por estes não defenderem o fim da universidade gratuita com a crise e por entenderem que grande parte dos alunos são oriundos das classes sociais mais altas, fomentada diariamente por meios de suas manchetes e noticiários falaciosos.

Soma-se a isso artigo publicado na revista Veja do dia 27 de julho, assinado pelo jornalista Cláudio de Moura Castro, onde ele desqualifica os professores com a argumentação pífia de que os mesmos “reclamam à toa”, “recebem bem” e “trabalham o equivalente a 19 anos”. A mesma reportagem desqualifica o aumento da atividade extraclasse do docente, bem como os períodos de férias e recesso, onde na maior parte do tempo os professores passam preparando material e qualificando-se para os outros semestres.

Nesse sentido, a Diretoria da ADUFC-Sindicato repudia também a propaganda dos setores econômicos e financistas, bem como da mídia que os respalda, na tentativa de desqualificar e extinguir a educação pública gratuita, de qualidade social e constitucionalmente garantida.

Repudiamos os ataques aos professores de quaisquer setores e ramos da educação do país, tendo em vista que esta é uma das categorias mais penalizadas com excesso de trabalho e pouca valorização financeira e profissional ante as mudanças do mundo do trabalho.

Ratificamos o pensamento de que democratizar o ensino superior é ampliar o acesso à educação a todos os membros da sociedade, criando, assim, estratégias e políticas públicas que possibilitem o ingresso e a permanência dos alunos, sem haver perda na qualidade educacional. E que só assim, e não privatizando o ensino, encontraremos uma saída para as desigualdades sociais e a diminuição da crise no país.

Leia o editorial na íntegra: “Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito”.

Diretoria da ADUFC- Sindicato

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